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Crítica: Efeitos de Luz

Impressionista ou não, Lopes tem de ser visto como pintor de cenas actuais, mais do que pintor moderno

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Edição de 26 de agosto a 1 de setembro
Carlos Vidal 16 de setembro de 2015 às 14:00

Os pintores portugueses que se aproximaram dos vanguardas do fim do século XIX, do Impressionismo, mais por processo do que por temática, foram: Sousa Lopes, Malhoa (no gesto e na sombra colorida, mesmo em obras regionalistas) e, antes, o malogrado Pousão. Mas Sousa Lopes nasceu em 1879. Estava consolidado o Impressionismo. No entanto, aprendeu os seus pressupostos em Paris, entre 1903 e 1906. Impressionista ou não, Lopes tem de ser visto como pintor de cenas actuais (as grandes pinturas de guerra do Museu Militar), mais do que pintor moderno. A sua formação é académica (Luciano Freire e Veloso Salgado), parece um impressionista entre 1903 e 1907 (vistas de Paris, nus, corridas de cavalos; Veneza, 1908, é uma obra impressionista, como escreveria António Ferro). O Impressionismo supõe uma mistura retiniana e não na paleta ("cor suja"). Mas Sousa Lopes foi também retratista (a série dedicada à mulher), simbolista, pintor de História e "quase" expressionista. 

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