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Catarina Pintassilgo: “Mais de 80% das recusas de horário de trabalho flexível são feitas a mulheres”

Sofia Oliveira com Ana Taborda 20 de outubro de 2021 às 08:00

Enfermeiras, assistentes em lares e trabalhadoras de centros comerciais. São estas as profissionais que mais pedem para trabalhar a horas diferentes do que as empresas pretendem. Todos os pedidos que chegam à CITE são de pessoas que têm filhos ou que trabalham por turnos. A maior parte vê o seu pedido ser recusado.

A economista Catarina Pintassilgo analisou 612 pareceres da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) e chegou à conclusão que a maioria dos pedidos de flexibilidade de horário ou de trabalho a tempo parcial chega de mulheres. Para quem tem filhos até aos 12 anos, o direito de alterar ou reduzir o horário de trabalho está garantido por lei, mas o mais normal é que os pedidos sejam recusados. Mesmo quando estão em causa turnos noturnos, por exemplo - acontece muito com enfermeiras, ou com profissionais da avição.

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