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CGD formaliza saída de vogal Alberto Souto de Miranda para o Governo

18 de fevereiro de 2019 às 16:16

Souto de Miranda foi nomeado secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.

ACaixa Geral de Depósitos (CGD)informou hoje o mercado da saída do vogal não executivo Alberto Souto de Miranda do Conselho Administração do banco público, em virtude da sua nomeação como secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.

"A Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD, S.A.) informa ter formalmente recebido a renúncia do Senhor Dr. Alberto Afonso Souto de Miranda, membro não executivo do Conselho de Administração da CGD, S.A., eleito para o mandato de 2017-2020, considerando a sua nomeação como Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, do Ministério das Infraestruturas e da Habitação", pode ler-se no comunicado enviado pelo banco público à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Alberto Afonso Souto de Miranda era também presidente do Conselho de Administração da Fundiestamo, um fundo imobiliário público, passou pela Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM), como vice-presidente, entre 2006 e 2012, foi presidente da Câmara Municipal de Aveiro, entre 1998 e 2005, e exerceu vários cargos, como jurista no Banco Europeu de Investimento (BEI).

A nomeação de Alberto Souto de Miranda como administrador não executivo da CGD foi dada a conhecer pelo Ministério das Finanças em 03 de agosto de 2017, juntamente com a de Carlos Albuquerque.

O Conselho de Administração conta com agora com 13 membros, sendo Emídio Rui Vilar o presidente não executivo ('chairman') e Paulo Macedo o presidente executivo.

Já os vogais executivos são Francisco Ravara Cary, João Paulo Tudela Martins, José de Brito, José João Guilherme, Maria João Carioca, Nuno Martins, Carlos Albuquerque, e como administradores não executivos Ana Maria Fernandes, João José Amaral Tomaz, José Maria Rodrigues e Hans-Helmut Kolz.

A mesa da assembleia-geral tem Paulo Mota Pinto como presidente, Elsa Roncon Santos como vice-presidente e José Lourenço Soares como secretário.

Por fim, o Conselho Fiscal tem como presidente Guilherme de Oliveira Martins e como vogais António Assunção e Manuel Lázaro Oliveira Brito, sendo vogal suplente Nuno Rodrigues.

A CGD teve lucros de 496 milhões de euros em 2018, bem acima dos 51,9 milhões de euros registados em 2017, sendo o segundo ano consecutivo de lucros do banco público, depois de entre 2011 e 2016 os prejuízos acumulados terem superado os 3.800 milhões de euros.

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