Preparar os líderes do futuro
Os alunos podem fazer formação em português ou em inglês e ter uma experiência internacional de intercâmbio. A aposta é criar um ambiente académico internacional cada vez maior que prepare os alunos para os desafios do mercado de trabalho globalizado
O ISEG é a primeira escola de economia e gestão portuguesa e faz parte da maior e mais reputada universidade do País, a Universidade de Lisboa. Tem uma vasta tradição e experiência no ensino da Economia, da Gestão, da Matemática Aplicada e das Finanças e conta com uma impressionante rede de antigos alunos. É uma escola com notoriedade entre os grandes empregadores que recrutam no ISEG com regularidade, tendo uma taxa de empregabilidade superior a 98,5% em todas as licenciaturas.
Este pode ser o cartão de visita do ISEG, mas além da empregabilidade, aquilo que distingue o ISEG de outras entidades do ensino superior é, no entender de Clara Raposo, dean do ISEG – Lisbon School of Economics & Management da Universidade de Lisboa, "a combinação única de uma formação com base quantitativa muito sólida e exigente com uma abordagem humanista e de contextualização social que, de forma muito genuína, faz com que os nossos estudantes saiam particularmente bem preparados para um mundo cada vez mais digital e com grandes desafios societais pela frente".
Cursos preferenciais
Para os alunos que vêm do secundário, Clara Raposo destaca sete excelentes e variadas opções nas licenciaturas do ISEG. O primeiro é Matemática Aplicada à Economia e à Gestão (MAEG), por ser uma licenciatura de elite para quem quer um maior enfoque na formação quantitativa de base. Em 2019/20 foi a licenciatura com a mais alta média de entrada do País nas áreas da economia, da gestão e da matemática.
Mas o ISEG – Lisbon School of Economics & Management, como o nome indica, é uma grande escola de economia e gestão, pelo que estas duas licenciaturas mais generalistas, que são oferecidas também em versão em inglês – Economics e Management, são as maiores licenciaturas que recebem excelentes estudantes todos os anos. "Estes cursos partilham o rigor quantitativo que nos caracteriza e abrem horizontes para quem quer saber mais acerca do funcionamento da economia ou das empresas, sempre com uma adequada contextualização social", explica Clara Raposo.
A dean destaca também a licenciatura em Finance, recentemente reformulada e lecionada exclusivamente em inglês, dando a possibilidade de obtenção de duas licenciaturas no espaço de três anos (do ISEG, claro, e da Kozminski University, uma reputada universidade na Polónia).
Novidades para o ano letivo 2020/2021
O ISEG terá novos mestrados no próximo ano letivo, todos eles com ensino em inglês: Masters in Management (MiM), Accounting, Data Analytics for Business e Law & Management – este com a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Há dois eixos importantes que ajudam a explicar estas apostas. Por um lado, a área relacionada com big data e business analytics, na qual o ISEG tem grande tradição e experiência. "Estamos focados em dotar os novos profissionais de competências de gestão num mundo mais tecnológico e digital que requer fortes skills analíticas e quantitativas", explica Clara Raposo.
Por outro lado, uma aposta no desenvolvimento de uma nova geração de gestores e líderes preparados para mover o mundo numa direção melhor, abraçando a Agenda 2030 das Nações Unidas e os 17 Desafios Societais resumidos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O novo mestrado MiM é inovador nesta matéria. O número de novos estudantes já matriculados nos mestrados para 2020-2021 é um recorde face ao período homólogo de anos anteriores.
Aprender com a experiência da pandemia
Apesar da pandemia, o ISEG está a ter um ano excelente em termos de candidaturas aos mestrados e doutoramentos, o mesmo acontece em termos de estudantes internacionais. Desse ponto de vista, Clara Raposo tem uma visão positiva acerca da atratividade do ISEG para 2020-21.
A dean refere que a experiência com ensino à distância tem sido "francamente positiva desde março" e acrescenta que estão preparados para "acomodar um regresso em força ao ensino presencial, da mesma forma que estamos preparados para soluções híbridas em que fazemos sessões presenciais intercaladas com sessões à distância – estamos a ser muito criativos na forma de enfrentarmos a pandemia".
Para concluir, a dean acredita que, no longo prazo, "a experiência do 2.º trimestre de 2020 acabará por melhorar a eficácia, quer no ensino online quer no ensino presencial. Aprendemos a desenvolver novas e mais soluções de ensino e a fazer melhor aquilo que já conhecíamos".