Zhong Nanshan reconhece que a China continua a lutar contra surtos esporádicos, mas que o controlo no país torna "improvável" que haja um ressurgimento generalizado da transmissão, "na casa das dezenas de milhares".
Zhong Nanshan ficou conhecido em 2003 pela sua contribuição na luta contra a SARS - síndrome respiratória aguda grave -, um outro coronavírus que atingiu a China então.
O vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, Zeng Yixin, assegurou que só neste dia foi comprovada a transmissão humana do vírus e rejeita acusações dos EUA de ter ocultado factos intencionalmente.
Li Liang, de 36 anos, foi internado em 12 de fevereiro e teve alta duas semanas mais tarde, sob a condição de ficar em quarentena 14 dias. Cinco dias depois voltou a sentir sintomas e regressou ao hospital, onde morreu.
A suspensão foi anunciada quando faltam alguns meses para o 'hach', a grande peregrinação anual e um dos cinco pilares do Islão.
Entre os casos confirmados, 43.258 ainda estão ativos e 8.346 encontram-se em estado grave. Mais de 32.400 pessoas já receberam alta após superarem a doença.
Estudo realizado por 37 investigadores revela que o período de incubação do novo coronavírus pode prolongar-se até 24 dias, e não 14 como se apurou anteriormente.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, convocou o Comité de Emergência da organização para que avalie esta possibilidade.
A suspeita foi confirmada esta segunda-feira à agência de notícias chinesa pelas autoridades de saúde do país.
