
Setúbal. Casal russo nega ter enviado dados de ucranianos à Rússia
Igor Khashin e Yulia Khashina afirmam que não guardaram nem enviaram dados às autoridades russas.
Igor Khashin e Yulia Khashina afirmam que não guardaram nem enviaram dados às autoridades russas.
"Insistimos que se impõe, da parte da senhora ministra, o reconhecimento público de que, no mínimo, cometeu um lapso", reforça a autarquia.
Esta posição surge depois de uma nota difundida pela Câmara de Setúbal na qual se nega que a autarquia tivesse recusado reunir com o ACM, contrariando assim o que terá afirmado na terça-feira, no parlamento, em sede de comissão, a ministra Ana Catarina Mendes.
Foram realizadas buscas na Linha Municipal de Apoio a Refugiados da Câmara Municipal de Setúbal e nas instalações da Associação dos Emigrantes de Leste (Edinstvo).
Em causa estarão suspeitas relacionadas com a polémica de acolhimento de refugiados ucranianos por russos com ligações ao Kremlin.
A eventual aprovação de uma moção de censura na Assembleia Municipal não provoca a queda do executivo camarário.
Serviço de Informações e Segurança acompanhava cidadão russo, que recebeu refugiados ucranianos em Setúbal, com mais atenção desde 2014, depois da anexação da Crimeia pela Rússia.
"Sabem bem quem é o Igor Khashin, sabem que ele tem relações com o Kremlin, sabem que ele é um alto representante da Rússia em Portugal", acusou um deputado municipal socialista.
Presidente da Câmara afirma que não tinham competências para investigar os membros da Associação Edintsvo.