
Grupo chinês que quer comprar seguros do Montepio enfrenta grave crise
Agências de rating reduziram a classificação do crédito da empresa para nível "lixo".
Agências de rating reduziram a classificação do crédito da empresa para nível "lixo".
A Gulbenkian diz não ter sido esclarecida, pelo grupo chinês CEFC, das notícias sobre investigações ao seu fundador. Foi a razão para a queda da venda da Partex. O Montepio, pelo contrário, assegura que os contactos se mantêm.
A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou que "decidiu pôr termo à negociação" que tinha como objectivo vender a Partex. Em causa estão as suspeitas em torno do grupo chinês que estava interessado neste activo.
Segundo o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, Tomás Correia, foi do gabinete de António Costa que veio a sugestão de negociar com a CEFC-China Energy Company Limited
A forte revisão em baixa do valor patrimonial da Lusitânia Seguros, por causa de um activo tóxico adquirido ao antigo BPN, pode forçar a Mutualista Montepio a ter que aumentar o capital da empresa, caso a venda da "holding" seguradora a um grupo chinês não se concretize.
CEFC também está a negociar a compra da Partex, petrolífera da Fundação Calouste Gulbenkian
Ye Jianming, fundador e presidente da CEFC China Energy, que no ano passado adquiriu as seguradoras da Associação Mutualista Montepio, está a ser investigado na China.
A maioria do capital da área de seguros da mutualista do Montepio foi vendida ao grupo chinês CEFC, no âmbito do acordo de parceria assinada em Setembro. O valor não foi revelado, mas a entrada será feita mediante aumento de capital.