
Alternativa de Boris Johnson para o Brexit elimina backstop
Plano alternativo do primeiro-ministro britânico para o Brexit deixa a Irlanda do Norte de fora da união aduaneira e é o último recurso para evitar uma saída abrupta da UE.
Plano alternativo do primeiro-ministro britânico para o Brexit deixa a Irlanda do Norte de fora da união aduaneira e é o último recurso para evitar uma saída abrupta da UE.
O negociador da UE para o Brexit revelou a nova proposta de Bruxelas para superar o obstáculo do backstop para a fronteira irlandesa. A UE oferece ao Reino Unido direito de saída unilateral da união aduaneira depois do Brexit, mas exige permanência da Irlanda do Norte. Proposta não cumpre os mínimos pretendidos por Theresa May.
A primeira-ministra britânica respondeu não a uma das cinco exigências colocadas pelo líder dos trabalhistas como condição para apoiar um acordo de saída da UE. Theresa May regressa esta terça-feira ao parlamento para revelar os avanços conseguidos no processo do Brexit.
O líder dos trabalhistas mantém a rejeição ao acordo negociado por Londres e Bruxelas e insta a primeira-ministra Theresa May a negociar um novo compromisso com a União Europeia que preveja uma união aduaneira entre os dois blocos.
Documento confirma que o Reino Unido poderá ficar "indefinidamente" numa união aduaneira, na sequência da solução para a fronteira da Irlanda do Norte.
A Comissão Europeia alertou os 27 Estados-membros para estarem preparados para todas as eventualidades no processo relativo à saída britânica da União Europeia, nomeadamente a possibilidade de não existir um acordo sobre a relação futura entre Londres e Bruxelas.
Esta quinta-feira são apresentadas as previsões económicas intercalares de Verão da Comissão Europeia e os ministros do Euro reúnem-se em Bruxelas. Há também hoje mais resultados trimestrais a serem divulgados e saem os dados da inflação nos EUA. Nos mercados, as matérias-primas centrarão as atenções, sobretudo no que diz respeito ao petróleo e produtos agrícolas.
Depois de na sexta-feira o governo britânico ter chegado a acordo para promover uma saída que garanta laços mais estreitos no relacionamento comercial entre o Reino Unido e a UE, o eurocéptico e responsável pela negociação do Brexit com Bruxelas apresentou a demissão.
Esse cenário levantou críticas por criar uma "fronteira" dentro do próprio Reino Unido e Theresa May disse que "nenhum primeiro-ministro britânico poderia alguma vez aceitar" esta solução.
O Reino Unido deixa a União Europeia em Março do próximo ano. Um acordo relativo aos termos da saída e do futuro relacionamento não deverá ser alcançado até ao final deste ano. Janeiro de 2019 é a data dada como mais provável.
O Conselho Europeu preparou um documento onde define os seus objectivos para a futura relação comercial com o Reino Unido. Ficam aquém das pretensões de Londres, mas o bloco regional admite renegociar, se os britânicos mudarem a sua posição.
A UE adoptou as directivas que vão nortear a negociação entre Bruxelas e Londres durante o período de transição para o Brexit. Bruxelas obriga o Reino Unido a cumprir as novas leis comunitárias durante os dois anos da transição. Nessa fase, Londres continuará a integrar o mercado único e a união aduaneira.
Diz-se que tanto a União Europeia como o Reino Unido vão perder com o Brexit. Ainda assim, Wolfgang Münchau, neste jogo do ganha-perde, traça um quadro mais sombrio para os ingleses.
O responsável britânico pelas negociações para a saída do Reino Unido da UE anunciou que o acordo final entre Londres e Bruxelas vai ser votado pelos deputados britânicos. Porém, a medida que visa ceder ao campo pró-europeu dos conservadores não foi bem acolhida pelos parlamentares.
A UE avisou o Reino Unido de que nas próximas duas semanas Londres tem de assegurar o "progresso necessário" para desbloquear o impasse nas negociações do Brexit relativas à factura financeira que o país terá de pagar para abandonar o bloco europeu. Londres rejeita avisos de Bruxelas, que quer a permanência da Irlanda do Norte na união aduaneira.
O comissário responsável pelas pastas dos Assuntos Económicos e Financeiros vai encontrar-se esta terça-feira com o governador do Banco de Portugal e será ainda recebido por António Costa em São Bento.