
Violas: a fortuna do amigo de Montenegro
O primeiro Manuel perdeu o pai e os dois irmãos aos 3 anos. Fez-se rico com cordas e casinos, passou a liderança ao filho mais esperado – e polémico.
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O grupo Violas vai vender a maior parte da sua posição de 2,681% no BPI na OPA do CaixaBank. O maior accionista português do banco vai "manter uma posição muito pequena", revelou Tiago Violas Ferreira ao Negócios.
O CaixaBank reorganizou as suas direcções, acomodando já a atribuição a Pablo Forero da responsabilidade do BPI.
Tiago Violas Ferreira sugere que o adiamento da reunião de accionistas do BPI não está relacionado com as autorizações do BCE, mas sim com pagamentos que a Unitel se comprometeu a fazer até 9 de Dezembro.
A sessão das bolsas europeias começou com as decisões do Banco do Japão. A autoridade monetária revelou que pretende controlar melhor as taxas de juro das obrigações, o que foi bem recebido pelo sector financeiro que tem sido pressionado pelo ambiente de taxas negativas.
A CMVM deve mandar avaliar o BPI e verificar se o preço da OPA do CaixaBank permite que "todos os accionistas sejam tratados de forma equitativa", defende Tiago Violas Ferreira. Independentemente da decisão, os Violas vão vender posição no BPI.
Artur Santos Silva lamenta que os capitais portugueses não consigam "suportar as exigências" do banco, mas promete que o BPI vai "continuar a servir" a economia nacional.
A bolsa nacional está a acentuar os ganhos da manhã, impulsionada pelas acções da Jerónimo Martins e do BPI. Entre as restantes praças europeias, o sinal mais é a tendência dominante.
A bolsa de Lisboa começou a semana em alta, em linha com as principais congéneres europeias. Na praça nacional, destaque para as acções do BPI, que disparam mais de 5%.
Administrador da HVF reconhece que fez o possível na oposição à proposta do CaixaBank mas que é altura de o processo avançar.
O impasse na definição accionista do BPI deve-se ao calendário judicial: há duas providências cautelares interpostas pelo grupo Violas, a que o banco se opõe, mas que não foram decididas. Sem decisão judicial, não pode haver deliberação dos accionistas do banco. E o futuro fica mais distante.
Da guerra accionista entre CaixaBank e Isabel dos Santos, o BPI transitou para uma guerra accionista entre CaixaBank e o Grupo Violas. Esta última envolve providências cautelares. Há uma OPA pelo meio. E uma reunião de accionistas por terminar.
O maior accionistas português do BPI, a família Violas Ferreira, já tinha proposto a fusão do BFA e da CGD em Angola. Um cenário que o CaixaBank admite analisar, segundo o Expresso. Mas não para já.
As empresas argumentam que sem a desblindagem na assembleia-geral de dia 22 "será improvável que o BPI resolva o seus riscos de concentração em Angola e torne novamente rentável a sua actividade doméstica".
As bolsas europeias conseguiram uma pausa para respirar, após as fortes quedas das últimas sessões. O dólar perde valor num dia marcado pela expectativa em relação às indicações de Janet Yellen para a economia dos Estados Unidos.
A bolsa nacional mantém-se em terreno positivo, impulsionada pelos ganhos da Nos e da EDP Renováveis. Entre as restantes praças europeias, o sentimento é igualmente de ganhos.