
ISEG vê economia a crescer entre 9,6% e 10% no primeiro trimestre
De acordo com a síntese de conjuntura de abril, os economistas do ISEG explicam que as previsões homólogas são "muito sustentadas por um substancial efeito base".
De acordo com a síntese de conjuntura de abril, os economistas do ISEG explicam que as previsões homólogas são "muito sustentadas por um substancial efeito base".
Esta quarta-feira a Raize estreia-se em bolsa e o IGCP realiza uma emissão de dívida de curto prazo, além de apresentar os resultados da emissão de OTRV. Nos EUA, teremos mais contas da banca e será divulgado o Livro Bege da Fed.
A economia portuguesa desacelerou no final de 2017 e continuou essa trajectória no primeiro trimestre deste ano. Em Março, a actividade económica cresceu ao menor ritmo em um ano.
A síntese de conjuntura do ISEG aponta para um crescimento económico entre os 2,4% e os 2,8% este ano. Economistas não vêem razões para previsões de abrandamento tão forte como as da Comissão Europeia.
A desaceleração da economia portuguesa no terceiro trimestre levou o ISEG a rever em ligeira baixa a estimativa para o crescimento do PIB em 2017, que está agora entre 2,6 e 2,8%.
A ligeira desaceleração da procura interna no terceiro trimestre deverá ter sido compensada por um contributo mais positivo da procura externa líquida, levando o ISEG a estimar um crescimento mais próximo de 3% no total de 2017, entre as perspectivas mais optimistas.
O crescimento será o mesmo do primeiro trimestre, mas com uma alteração, já que se prevê que a procura externa líquida dê um contributo negativo.
Novos dados do INE mostram que evolução da actividade económica foi distinta ao longo do primeiro trimestre. Depois de um abrandamento na actividade em Fevereiro, o indicador de actividade voltou a acelerar em Março.
O gabinete de análise económica aponta para um crescimento do PIB de 2,4% nos primeiros três meses deste ano, a expansão mais acentuada em quase sete anos.
O indicador do INE para medir a evolução da actividade económica desceu em Fevereiro pela primeira vez em sete meses. O consumo abrandou e o investimento acelerou.
No relatório "síntese de conjuntura" divulgado pelo ISEG, os analistas do instituto revêm em alta as perspectivas de crescimento da economia portuguesa para o total do ano passado, antevendo que o PIB tenha crescido entre 1,3% e 1,4%.