
Governo retira gestão de bancos em resolução ao Banco de Portugal
António Costa anunciou que o Conselho de Ministros aprova amanhã uma nova lei que separa a supervisão bancária da gestão de bancos em resolução.
António Costa anunciou que o Conselho de Ministros aprova amanhã uma nova lei que separa a supervisão bancária da gestão de bancos em resolução.
Os reguladores devem ter um papel essencial na obtenção do equilíbrio necessário entre banca tradicional e as fintech. Além disso, é importante que a regulamentação seja de qualidade e colocada em prática.
Elisa Ferreira decidiu não avançar para a presidência do Mecanismo Único de Supervisão do BCE, sabe o Negócios.
Danièle Nouy vai deixar de presidir ao órgão que vigia os grandes bancos europeus. Já há um anúncio, mas também nomes em cima da mesa. A diplomacia e o lóbi têm um papel importante na escolha do sucessor, que vai trabalhar com a portuguesa Elisa Ferreira.
Fernando Ribeiro Mendes é o primeiro nome a assumir que se vai candidatar à presidência do Montepio. As eleições são em Dezembro.
Num momento em que o Montepio teve de criar espaços próprios para o atendimento mutualista, o Banco de Portugal considera que não há eficácia adicional na distinção de balcões tendo em conta o produto vendia. O governador defendia o contrário em 2014.
"Não queremos, de todo, proibir, os depósitos estruturados". Mas é preciso ter tempo para avaliar a informação transmitida aos clientes, segundo Lúcia Leitão, directora do Banco de Portugal.
A presidente da CMVM lembrou que a nova regulação é necessária e que em sete anos Portugal assistiu à nacionalização do BPN, falência do BPP, e à resolução do BES e do Banif.
São 437 milhões de euros aqueles que o BCE recebeu em 2017 das instituições financeiras que supervisiona. São mais 160 milhões do que há dois anos. Como a despesa da autoridade ficou abaixo do orçamentado, este ano as taxas vão descer.
O deputado do PCP acusa o governador do Banco de Portugal de ter "um dos piores currículos" na supervisão. Carlos Costa reagiu dizendo que recebeu a "pior herança".
O Brexit é uma realidade e a saída do Reino Unido da UE vai afectar os bancos. O BCE abre as portas aos bancos que se querem relocalizar, mas repete o alerta de que não aceitará na Zona Euro bancos com estruturas vazias, que queiram apenas ter a sede na região.
A líder da supervisão europeia quer que os bancos aproveitem as condições económicas favoráveis para combater as suas deficiências. Mas Danièle Nouy avisa que os cortes de riscos não podem ser na gestão de risco. E alerta os bancos de que precisam de estratégia.
Quando olhar para os bancos, no próximo ano, o BCE e as autoridades de supervisão nacionais vão tomar especial atenção às práticas de gestão e de valorização de garantias bancárias.
O braço de supervisão do Banco Central Europeu (BCE) criticou os planos de relocalização de alguns bancos, devido à saída do Reino Unido da União Europeia, por não se adequarem às exigências e requisitos a que estão sujeitas as instituições que operam na Zona Euro.
Esta quinta-feira, destaque para os dados do INE relativos ao comércio internacional em Setembro, bem como as estatísticas dos transportes e comunicações em 2016. Além disso, a Comissão Europeia actualiza as suas previsões económicas.
O governador do Banco de Portugal sublinhou que a política macroprudencial - área que o Governo quer retirar do banco central na reforma da supervisão - ainda necessita de investigação.