Segundo a plataforma digital com estatísticas sobre habitação do ISCTE, Lisboa é a cidade da Área Metropolitana com mais novos contratos de arrendamento no primeiro semestre do ano, seguindo-se os concelhos de Sintra e Cascais.
Chama-se Lisbon Apartments e é, em números, a empresa que mais unidades de alojamento local explora na cidade de Lisboa. À semelhança do que acontece com a maioria das empresas na área, todos os seus imóveis são arrendados. O sector sublinha que estes casos são uma minoria no panorama global do alojamento local.
O INE divulgou os dados de hóspedes e dormidas no alojamento local. É um número que permite traçar um peso desta forma de acomodação a turistas. Contudo, face aos registos no RNAL, há um fosso assinalável quanto ao número de unidades consideradas pelo INE.
A presidente não executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, defende que parte da oferta turística no mercado português "não tem controlo ou intervenção" do Turismo de Portugal ou das autarquias.
A Associação da Hotelaria de Portugal encomendou um estudo para perceber o impacto do alojamento local. Agora, o seu presidente diz que é "urgente" leis mais apertadas para a actividade concorrente.
A maioria das unidades de alojamento local já está registada, cumprindo com a legislação em vigor. Contudo, se comparados o número de registos com os anúncios online, persistem as discrepâncias. O impacto também se faz sentir nos preços do metro quadrado.
Em entrevista à SÁBADO, Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, aponta a prioridade nacional. "Alargar a atividade turística ao longo do ano para que seja uma atividade sustentável e também aumentar a receita", diz
