
Ex-presidente da Nissan terá pago 862.500 dólares para fugir do Japão
O MP de Tóquio acredita que Michael Taylor, de 59 anos, e o filho Peter, de 27, juntamente com uma terceira pessoa de origem libanesa, "contribuíram para a fuga" de Ghosn.
O MP de Tóquio acredita que Michael Taylor, de 59 anos, e o filho Peter, de 27, juntamente com uma terceira pessoa de origem libanesa, "contribuíram para a fuga" de Ghosn.
O antigo presidente da Nissan, que deveria ser julgado em Tóquio, fugiu do Japão no dia 30 de dezembro. O Líbano e o Japão não partilham tratados de extradição.
"Eu nunca devia ter sido detido", defende Ghosn, que acusa o sistema de justiça japonês de ser "corrupto e hostil" e de ter "presumido a culpa desde o primeiro dia".
A ação contra Carole Ghosn surge na sequência da fuga do marido para o Líbano há uma semana após ser libertado sob fiança, enquanto aguardava julgamento.
Ghosn está acusado de ter ocultado remunerações negociadas com a Nissan e de ter usado os fundos da companhia para cobrir gastos pesssoais e perdas financeiras.
O antigo líder da Nissan estava proibido de sair do Japão, mas conseguiu chegar ao Líbano, passando pela Turquia, sem que ninguém desse conta.
Meia dúzia de procuradores, envergando fatos escuros e máscaras brancas, entraram esta manhã em casa do empresário, em Minato, na área metropolitana de Tóquio.
Ex-presidente executivo do grupo Renault-Nissan acusado de evasão fiscal entrou com um nome diferente no Líbano. Advogado tem os três passaportes.
Procuradores do Ministério Público japonês adiantaram que dinheiro terá sido desviado de uma subsidiária da Nissan por Carlos Ghosn.
A Renault estará interessada em voltar a negociar uma fusão com a Nissan. E após a conclusão deste casamento quer adquirir outro produtor de automóveis, com a Fiat Chrysler no topo das preferências.
O ex-presidente da Nissan, preso preventivamente em Tóquio por alegadas irregularidades financeiras, foi libertado após o pagamento de uma fiança.
Carlos Goshn garante que vai lutar contra as acusações sem mérito que lhe são dirigidas.
A Nissan reviu em baixa as suas previsões de lucros para o exercício que finda em março e antecipa um resultado que será o mais baixo desde 2013. A fabricante automóvel revelou que contabilizou um custo de cerca de 74 milhões de euros relativo aos salários do ex-presidente da empresa, Carlos Ghosn, detido desde novembro.
A fabricante automóvel que era presidida por Carlos Ghosn, até este ser acusado de não declarar o respetivo salário na íntegra pelas autoridades japonesas, enfrenta agora o escrutínio do regulador norte-americano.
Ex-presidente da Nissan foi detido em novembro por alegadamente ter falsificado relatórios financeiros que não reportavam os cerca de 38 milhões de euros que deveria receber ao longo de cinco anos.
Ghosn é acusado de ter escondido das autoridades tributárias valores milionários acordados com a Nissan desde 2011 e de violar a confiança da empresa ao tentar encobrir perdas financeiras pessoais.