A China continua a ser o principal consumidor de calçado, embora a sua participação no total mundial tenha diminuído e se situe agora em 17,1%.
Ministro Siza Vieira apontou o investimento de 16 milhões de euros programado para este ano pela APICCAPS.
Onofre salienta que também os principais concorrentes de Portugal - Itália e Espanha - estão "a ressentir-se" deste cenário internacional:
Luís Onofre assumirá, a presidência da CEC em maio. Diz que pretende aproveitar "para ajudar a indústria portuguesa a ser cada vez mais reconhecida a nível internacional" e para avaliar com mais profundidade "algumas situações que se passam a nível da Europa".
O maior congresso mundial do sector do calçado volta a Portugal, 22 anos depois, para debater o futuro desta indústria. No Porto, nos dias 17 e 18 de Maio, vão estar mais de 450 profissionais desta actividade, oriundos de 33 países, e cerca de 40 jornalistas internacionais.
O Negócios e a PwC entregaram na quinta-feira, 25 de Maio, os prémios Excellens Oeconomia, que visam reconhecer e distinguir os melhores casos de sucesso na nossa economia.
Fortunato Frederico foi presidente da APICCAPS durante 18 anos e liderou a transformação de um sector tradicional num sector exportador com design e tecnologia. Detém também o principal grupo nacional de exportadores de calçado, a Kyaia.
Luís Onofre, novo presidente da associação patronal do calçado (APICCAPS), promete lançar uma campanha de divulgação do sector para "transmitir as excelentes oportunidades de trabalho que se oferecem numa indústria dinâmica e com futuro".
Fortunato Frederico, o ainda presidente da associação dos industriais do calçado (APICCAPS), elogiou a "mulher dura" que liderou, do lado sindical, as negociações que fazem deste sector a primeira indústria do país a registar a igualdade do género nos salários.
Os sectores tradicionais encontram 250 milhões de razões, com poder de compra e "apetite" pelos seus produtos, para quererem consolidar vendas e aumentar quota no Velho Continente. Sobretudo a perdida nos últimos anos nos "ricos" Alemanha, Reino Unido e Holanda.
