
Construtores defendem aeroporto do Montijo
As empresas portuguesas de construção aguardam com expectativa o arranque em 2019 do aeroporto do Montijo, assegurando ter capacidade de resposta, apesar da atual escassez de trabalhadores.
As empresas portuguesas de construção aguardam com expectativa o arranque em 2019 do aeroporto do Montijo, assegurando ter capacidade de resposta, apesar da atual escassez de trabalhadores.
Empresas falam em mais de 60 mil vagas. Emigração e crise provocaram falta de mão-de-obra.
O barómetro da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) aponta para uma quebra de 14 meses consecutivos, atingindo o valor mais baixo desde 2011.
A AICCOPN e o sindicato da construção civil reuniram-se esta terça-feira e alertaram para o perigo de se perderem 35.000 mil postos de trabalho.
O Negócios celebra os 10 anos da sua passagem a jornal diário. Ao longo dos últimos dias temos evocado esta data. Primeiro com entrevistas a Teixeira dos Santos, Luís Portela, Alexandre Soares dos Santos e Pedro Passos Coelho, que foram eleitos personalidades do ano pela redacção do Negócios. Depois recordámos acontecimentos que marcaram a década. Hoje, um conjunto de personalidades de diferentes áreas, diz o que pensa sobre o jornal.
As empresas do sector "não aguentam um Estado que não paga dívidas nem uma banca que não lhes consegue crédito", disse Manuel Reis Campos.
Manuel Reis Campos, presidente da associação dos industriais da construção civil e das obras publicas (AICCOPN), indica que, por dia, são despedidos 200 trabalhadores pelas empresas da área de construção. Por dia, 10 dessas companhias pedem insolvência.
O presidente da Associação das Indústrias da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) alertou esta sexta-feira para o facto de o sector estar a "enfrentar um estado de emergência", tendo em conta que só tem encomendas até ao próximo mês de Março e "não aguenta mais um Estado que não paga as suas dívidas".