
Violência marca protestos menos maciços de hoje em França contra lei das pensões
A oposição à alteração da idade da reforma tornou-se mais radical desde que o Governo fez aprovar o diploma sem votação no parlamento.
A oposição à alteração da idade da reforma tornou-se mais radical desde que o Governo fez aprovar o diploma sem votação no parlamento.
Governo francês aprovou a revisão do sistema de pensões, sem passar pelo Parlamento. Passo levou oposição a anunciar moção de censura que deve ser apresentada esta sexta-feira.
Na quinta-feira, o Senado francês, com a maioria de direita, votou o adiamento da idade mínima de reforma de 62 para 64 anos, o principal ponto da alteração proposta pelo Governo para o sistema de pensões.
Funcionários do setor dos transportes também se juntaram à greve. Milhares de pessoas manifestaram-se contra o aumento do custo de vida por todo o país.
O filósofo francês Bernard-Henri Lévy escreveu um ensaio chamado Este Vírus Que Nos Enlouquece sobre os tempos da pandemia, onde critica os Estados, a comunidade médica e a forma como enfrentámos a pandemia.
Milhares de profissionais de saúde dizem sentir-se "humilhados", relatando falta de máscaras, luvas e a utilização de sacos de lixo como batas nas unidades de cuidados intensivos no combate à pandemia da Covid-19.
Quase metade dos comboios de todo o país foram novamente cancelados e, na capital, apenas duas linhas de metropolitano estão a operar normalmente.
Mais de 250 mil pessoas em 50 cidades pararam esta terça-feira hospitais, escolas, tribunais e transportes. Sindicatos esperam que número aumente até ao final do dia.
Reforma do sistema de pensões em França tem causado muita contestação, com uma greve de transportes a cumprir esta segunda-feira o seu 12.º dia consecutivo e sem solução à vista, com governo e sindicatos a acusaram-se mutuamente por uma possível paralisia do país durante as festas.
O presidente francês, Emmanuel Macron, está hoje a enfrentar pela primeira vez do seu mandato uma jornada de greves e manifestações de protesto contra a reforma do Código de Trabalho
Greves estão a perturbar ligações ferroviárias e anularam 110 voos da companhia de aviação Ryanair.
O presidente francês vai apresentar esta quarta-feira aquilo que o ministro das Finanças apelidou de "a mãe de todas as reformas". O governo prepara-se para aprovar mudanças no código do trabalho, que espera que entrem em vigor em Setembro.
Sindicatos dizem que números rondam os 55.000 participantes.
"Todos os adeptos terão a possibilidade de chegar ao Estádio de França esta noite"
Apenas 17% dos funcionários aderiram ao primeiro dia de greve, mas mais de metade das ligações foram afectadas.
Várias refinarias vão ser libertadas.