
O banqueiro que deixou uma conta de 4,7 mil milhões para o Estado pagar
O valor do caso BPN ainda pode chegar aos €10 mil milhões, mas ainda assim Oliveira Costa pôde viver na sua casa de luxo sem cumprir um dia de prisão
O valor do caso BPN ainda pode chegar aos €10 mil milhões, mas ainda assim Oliveira Costa pôde viver na sua casa de luxo sem cumprir um dia de prisão
O Tribunal de Contas alerta ainda que os custos poderão subir porque as três sociedades-veículo apresentaram no final de 2018 capitais próprios negativos.
Os bancos que dirigiam tiveram prejuízos de muitos milhões de euros. Os cinco foram alvo de processos judiciais, acusados e alguns deles condenados - mas nenhum chegou a cumprir pena.
O Tribunal de Contas soma os encargos já suportados e aqueles que poderá sentir e chega a 5.811 milhões de euros
Um total de 4.095 milhões de euros negativos: É este o saldo obtido pelo Estado com a nacionalização do BPN e o funcionamento das entidades estatais suas herdeiras. Mas a factura ainda irá crescer.
A Parvalorem foi alvo de uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças, que o DN e o Público referem ser crítica da sua actuação. Erros nas aquisições de bens e recuperações de créditos são apontados.
A Parparticipadas alterou o preço-base do Banco Efisa. Essa é uma das alterações do procedimento, que sofreu um adiamento de prazo por 17 dias, até ao final do mês.
O segundo procedimento para a alienação do Efisa vai ser lançado no início do ano. A Parparticipadas, herdeira do BPN, espera escolher o vencedor até Abril.
A Parvalorem, a Parups e a Parparticipadas registaram capitais próprios negativos de 4,9 mil milhões de euros no final do ano. Um agravamento de cerca de 250 milhões de euros face ao ano passado.
Depois de não ter conseguido alienar ao angolano BIC, a sociedade estatal Parparticipadas, herdeira do banco nacionalizado, conseguiu vender o BPN Brasil à brasileira Crefipar. Restam três sociedades do BPN por solucionar.
O custo acumulado da nacionalização do BPN para o Estado no final de 2016 ultrapassava os 3,66 mil milhões de euros
A Pivot não conseguiu estender novamente o prazo para concluir a compra do Efisa ao Estado. A alienação, que iria render 38 milhões aos cofres públicos, estava para acontecer desde Outubro de 2015.
A empresa pública Parparticipadas (uma das que ficou com activos do ex-BPN) acordou a venda do BPN Participações Brasil a uma empresa brasileira por cerca de 13 milhões de euros
A Parparticipadas anunciou a venda de 93,65% que detém na Sociedade BPN Participações Brasil, "holding" que detém uma participação de 99,99% no Banco BPN Brasil. Além dos capitais próprios, Estado encaixa ágio de 2 milhões.
O valor dos passivos dos veículos criados para gerir os activos do BPN pode elevar a factura do BPN em quatro mil milhões de euros, avança o Expresso.
Desde que o banco foi nacionalizado, em 2008, a factura tem vindo a aumentar. Só no ano passado, a despesa atingiu os 590,8 milhões de euros