O futuro do sistema de saúde esteve em debate num painel que reuniu decisores políticos e representantes dos setores público, privado e social. Sob o tema “O Sistema de Saúde Português: Qual o Futuro que Queremos Desenhar?”, contou com a moderação da ex-ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira
João Kopke acredita que a chave para uma vida plena está “na liberdade de ser tudo o que se deseja ser”.
“A IA não vive sozinha, sendo fundamental a ‘readiness’ e a integração dos dados”, destacou Sofia Couto da Rocha.
João Francisco Lima, fundador da MindMatch, defendeu uma abordagem inovadora: falou da importância de cuidar da saúde mental com a mesma seriedade com que planeamos a sustentabilidade económica.
Na keynote “Cúmplices na Saúde”, a médica internista Minnie Freudenthal refletiu sobre a evolução da relação entre médicos e doentes, defendendo um modelo mais colaborativo e empático.
A crescente influência da tecnologia na medicina foi o foco da mesa-redonda “A Tecnologia que nos Projeta”, que reuniu especialistas da Promptly Health, Fujifilm Portugal, Siemens Healthineers Portugal e da EY, num debate conduzido pela jornalista Helena Garrido.
O setor da saúde em Portugal enfrenta desafios estruturais significativos, exigindo reformas urgentes para garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). No painel “O Futuro do Trabalho na Saúde: Dar a Volta a Uma Crise Anunciada”, especialistas das diferentes Ordens Profissionais discutiram soluções.
A medicina do futuro será marcada pela prevenção, personalização e inovação tecnológica. Mas os especialistas do painel “As Doenças do Futuro”, moderado por Eduarda Reis, chief medical officer do Grupo Lusíadas Saúde, reforçaram que, independentemente dos avanços, a humanização dos cuidados e o acesso equitativo à saúde deverão continuar no centro da discussão.
O envelhecimento da população e a queda da natalidade são desafios centrais para o futuro de Portugal. Na keynote “A Nova Demografia a Transformar-nos”, Gonçalo Saraiva Matias, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, destacou a urgência de repensar as políticas públicas e os serviços de saúde.
