O país africano vai a eleições esta segunda-feira pela primeira vez desde que Robert Mugabe foi afastado do poder em 2017. As surpresas começaram logo no domingo, com o ex-líder da nação a pronunciar-se publicamente desde que foi destituído.
O novo presidente do Zimbabué, conhecido como o ‘crocodilo’, é acusado de ser responsável por um massacre que provocou a morte a 20 mil pessoas.
O presidente do Zimbabué – detido na segunda-feira em casa – está a negociar com os militares sob mediação da Igreja, mas insiste em terminar o seu mandato
A oposição no Zimbabué reuniu hoje na capital mais de 2.000 pessoas numa manifestação contra o Presidente, naquele que é o o maior protesto em quase uma década
O Tribunal Constitucional do Zimbabué confirmou esta terça-feira Robert Mugabe como o vencedor das eleições presidenciais e rejeitou o recurso por suposta fraude apresentado pelo candidato derrotado, Morgan Tsvangirai.
A incerteza é muita no país africano, depois da vitória de Robert Mugabe, há 33 anos no poder. O partido que preside quer as empresas detidas por estrangeiros nas mãos dos cidadãos zimbabueanos. Em bolsa, a reacção foi negativa.
Partido de Mugabe declarou já uma "rotunda" vitória nas eleições desta quarta-feira, mas um grupo de observadores locais afirma que milhares de eleitores das regiões urbanas, maioritariamente apoiantes de Morgan Tsvangirai, líder da oposição e eterno rival do ainda Presidente do Zimbabué, foram impedidos de votar.
O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, avisou esta sexta-feira que não quer continuar a partilhar o poder com a oposição e ameaçou apoderar-se de empresas estrangeiras se não forem levantadas as sanções ocidentais contra si e o seu círculo próximo.
