
Sindicatos bancários denunciam no parlamento clima de assédio nos bancos
Os bancários têm vindo a diminuir significativamente quando o trabalho não diminuiu, aponta dirigente sindical.
Os bancários têm vindo a diminuir significativamente quando o trabalho não diminuiu, aponta dirigente sindical.
Os sindicatos aconselham os trabalhadores a não tomarem qualquer decisão sem contactarem os seus serviços jurídicos.
Os 23 trabalhadores abrangidos pelo despedimento coletivo não aceitaram as condições propostas pelo banco para saírem.
Miguel Maya, presidente executivo do banco, indicou em mensagem que esperava a saída de todos os trabalhadores se desse por negociação, mas que "não foi possível, como se pretendia, concluir este processo exclusivamente pela via negocial".
Sindicatos dizem não tolerar "despedimentos coletivos ou ameaças de extinção de postos de trabalho" e que, "caso ocorram, será, de imediato, convocada uma nova greve".
As sete estruturas sindicais foram ouvidas esta quinta-feira na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social a pedido do grupo parlamentar do PSD, na sequência dos recentes anúncios de mais despedimentos na banca portuguesa.
Miguel Maya, presidente executivo do BCP, "reuniu-se esta manhã com o Mais Sindicato, o SBC e o SBN para comunicar-lhes a decisão de reduzir o quadro de pessoal".
O banco pretende que a maioria do corte de postos de trabalho seja atingido através de pré-reformas e rescisões amigáveis.
Sindicatos indicaram que os trabalhadores estão a ser contactados por email pelos recursos humanos do banco avisando-os de que lhes será feita uma proposta de reforma antecipada.
O Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro afirmam que muitos trabalhadores do Santander Portugal estão a receber propostas de rescisão por mútuo acordo.