
BES: Ministério Público pede condenação da KPMG
O Ministério Público pediu ao Tribunal da Concorrência a condenação da auditora KPMG e de cinco dos seus sócios.
O Ministério Público pediu ao Tribunal da Concorrência a condenação da auditora KPMG e de cinco dos seus sócios.
No julgamento está em causa a condenação, pelo Banco de Portugal, da KPMG ao pagamento de uma coima de três milhões de euros.
Na base da acusação estão irregularidades entre 2011 e 2014, nomeadamente omissão de perdas na carteira de crédito do BES Angola.
O jornal Público revela que o supervisor da banca terminou, no mês passado, a acusação contra a KPMG por não ter cumprido as normas de auditoria no BES. Ainda não há condenação.
As investigações em torno do BES motivaram buscas na sede da KPMG em Lisboa. A auditora portuguesa defende que é uma "mera depositária de informação" já que os processos são no estrangeiro.
Buscas no âmbito do caso BES Angola.
Segundo o jornal Expresso, estão a ser realizadas diligências policiais na KPMG, que auditava contas no BES e que, em Angola, também analisava a situação financeira do BESA. Aliás, o BESA deverá ser o tema central das buscas.
Comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES) realiza-se esta quarta-feira à porta fechada.
A nova e antiga administração do Novo Banco vai falar aos deputados nas próximas semanas. A audição de Pedro Brito e Cunha foi adiada para Fevereiro, quando se espera que a venda da seguradora que lidera esteja já concluída.
Pedro Brito e Cunha, presidente da seguradora do GES que abriu um buraco depois de investir no grupo a que pertencia, será ouvido a 22 de Janeiro. Rita Barosa, que esteve para subir à administração do BES, presta declarações um dia antes.
O antigo administrador executivo do BES considera que nem os órgãos do BES Angola, nem o supervisor angolano e nem a auditora externa alertaram para problemas naquela instituição.