Proximidade à família e aos amigos e os incentivos dados pelos governos são outras razões que convencem os profissionais a ficar.
Novas vagas vão permitir "ir ao encontro das expectativas dos jovens médicos, maximizando-se a capacidade de formação do SNS, sobretudo nas especialidades mais carenciadas".
Jovens médicos internos abandonados e sem trabalho pago. Cirurgiões em revolta contra 1.000 horas extra. E doentes urgentes que esperam seis horas - e que pioram antes de serem vistos pelos clínicos.
Miguel Guimarães assegura que estes profissionais nada devem ao Estado e diz que, caso sejam dadas condições aos médicos para trabalhar no SNS, "a grande maioria ficará" no sistema público.
Em 2006, eram 810 os médicos proponentes a aceder a uma especialidade, quando em 2018 passaram a ser 2640. Nesse ano, 37% os candidatos ficaram de fora da especialidade.
Programa do Governo entregue no parlamento quer um "reforço de recursos humanos" que passe pela "celebração de pactos de permanência no SNS após a conclusão da futura formação especializada".
Petição exige "igualdade de direitos em relação a outros profissionais do SNS", com passagem de 40 para 35 horas de trabalho por semana no SNS.
Médicos reformados, profissionais no ativo e jovens médicos ainda em formação juntaram-se numa concentração de protesto junto ao Ministério da Saúde.
Estudo sobre a empregabilidade na área, promovido pela Ordem dos Médicos Dentistas, indica que subemprego é uma "nova realidade" que enfrentam os médicos dentistas mais jovens.
Marta Temido apelou aos jovens médicos que irão a exame este ano para permanecerem no Serviço Nacional de Saúde e exercerem a sua especialidade nos hospitais públicos.
Mais de metade deles estão distribuídos pelo Norte e pela região de Lisboa e Vale do Tejo.
Os principais motivos que levam os clínicos a rejeitarem fixar-se nas regiões interiores são o afastamento da família ou a falta de diversidade cultural e lazer.
Estudo concluiu que salário é incentivo para ter condições de carreira e trabalho mais atrativas.
839 vagas são em hospitais, 378 em medicina geral e familiar e 17 para saúde pública.
839 vagas são em hospitais, 378 em medicina geral e familiar e 17 para saúde pública.
839 vagas são em hospitais, 378 em medicina geral e familiar e 17 para saúde pública.
