O tribunal encerrou o Processo Especial de Revitalização (PER) da Lisgráfica, após ter recusado a homologação do seu plano de recuperação, considerando que a empresa está em situação de insolvência, com dívidas de 81,4 milhões de euros, com o BCP a representar 53% do total.
O edifício ExpoFinanças, no Parque das Nações, foi vendido pelo fundo Imosocial a um investidor institucional internacional. O edifício encontra-se totalmente ocupado pela Direcção Distrital de Finanças de Lisboa.
Apenas hoje e já nos minutos finais do leilão foram efectuadas licitações, que começaram no valor de 1.000.000,00 euros e terminaram com um lance de 2.023.317,75 euros, refere a Lusa.
Prejuízo potencial surge depois de o EuroBic ter requerido a insolvência de um fundo de investimento imobiliário, detido em 50% pela Caixa que comprou a participação a Luís Filipe Vieira.
A BMO Real Estate Partners, um fundo de investimento imobiliário do Canadá, adquiriu um edifício na Avenida da Liberdade no valor de 15,2 milhões de euros.
O "ok" do tribunal surge depois de no final do ano passado os credores terem aprovado o plano que prevê "reestruturar a dívida financeira" da Lisgráfica.
Há acordo entre os credores para negociar a dívida de 81,4 milhões de euros da Lisgráfica, em que mais de metade é devida ao BCP.
A empresa vai adquirir os imóveis das unidades de saúde que detém em Belém, Porto e Torres Vedras.
A Câmara Municipal de Lisboa vai propor amanhã, em reunião de Câmara, a SILVIP para gerir o fundo de investimento imobiliário da capital, que poderá ter um total de 300 milhões de euros em terrenos camarários.
