Os resultados eleitorais em Itália deixaram os investidores apreensivos, à espera do que poderá acontecer. A banca italiana é das que mais se ressente e está a arrastar os títulos do sector na Europa. O BCP é dos que mais cai.
Incerteza, indefinição e uma vitória dos partidos anti-sistema nas eleições italiana marcam o passo nos mercados, provocando a descida da bolsa italiana e a subidas das taxas de juro associadas à dívida de Milão.
O maior banco italiano enviou acidentalmente uma tabela com os resultados preliminares a analistas e investidores ontem à noite, vendo-se obrigado a revelar as contas esta manhã, antes da abertura do mercado.
Os analistas são unânimes: os resultados da Sonae superaram as estimativas e podem ser o catalisador para a recuperação das acções. E é o que se está a assistir, com as acções a subirem mais de 4%.
As unidades de telecomunicações e as de cinema e audiovisuais foram, nos resultados desta segunda-feira, as surpresas positivas para os analistas, que, na maior parte dos casos, estão confortáveis com a avaliação da cotada.
As acções da Sonae continuam em alta, a reflectir os resultados apresentados na semana passada. Em dois dias os títulos já sobem 7%, elevando o preço das acções para máximos de dois meses.
A bolsa nacional encerrou em alta ligeira, numa sessão em que as praças europeias negociaram sem uma tendência definida. Por cá, a Jerónimo Martins e a Sonae foram as empresas que mais impulsionaram o PSI-20.
Os títulos da retalhista acumulam ganhos pela quarta sessão, próximos de máximos de Junho. Ganhos que lideram no índice nacional e que surgem depois de resultados melhores que o esperado.
A Altice confirmou a venda da Cabovisão e da ONI aos franceses mas não revelou o valor do negócio. Os analistas questionam a transacção
As acções da holding liderada por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério já subiram 4,85% após ser conhecido que os lucros do primeiro trimestre aumentaram em 95,8% para 19,83 milhões de euros.
Numa nota de análise aos resultados da Nos, os analistas do BBVA mostram-se optimistas e revelam que "a Nos oferece aos investidores uma boa oportunidade para aderir à recuperação portuguesa através de uma infra-estrutura sólida".
Bolsa nacional continua a prolongar os ganhos das últimas cinco sessões, tendo acentuado a tendência de ganhos que predomina desde o início da sessão. Galp Energia e BCP são os títulos que mais contribuem positivamente.
Banco liderado por Nuno Amado avança pela sexta sessão consecutiva, com uma valorização superior a 3%. Desde o início do ano, acumula ganhos de 140%.
Desde o início do ano, o banco de Nuno Amado acumula ganhos superiores a 138%, o maior avanço anual desde que está cotado em bolsa.
A bolsa nacional destacou-se entre os principais índices europeus ao subir mais de 1% e atingindo máximos de mais de dois anos. A banca foi a principal responsável pelo comportamento, num dia de ganhos expressivos no sector. BCP e BES subiram mais de 5%, com o primeiro a tocar em máximos de Agosto de 2011.
O principal índice da praça de Lisboa segue a negociar em terreno positivo e acompanha o sentimento dos principais índices do Velho Continente.
