
Proprietários e indústrias querem plantar eucaliptos em matos para reduzir riscos
"A área devia ser aumentada e não reduzida", defende Luís Damas, presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais.
"A área devia ser aumentada e não reduzida", defende Luís Damas, presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais.
Estudo foi desenvolvido em bacias com características físicas semelhantes, localizadas na Serra do Caramulo, com clima mediterrânico húmido e rocha mãe de xisto. Analisou dados ao longo de seis anos, comparando duas pequenas bacias florestais, uma delas de pinheiros bravos com idade superior a 20 anos e a outra de eucaliptos de várias idades.
Foram analisados os limites de 67 plantações, maioritariamente nos distritos de Portalegre e Santarém, tendo sido apresentadas novas evidências sobre o comportamento invasor do eucalipto.
Estudo internacional indica que as folhas dos eucaliptos têm substâncias químicas que impedem o crescimento das raízes de outras espécies nativas.
A floresta portuguesa perdeu cerca de 10 mil hectares de área por ano nos últimos 25 anos. Nesse período, a área de eucaliptal ter-se-á expandido cerca de 150-170 mil hectares
Riscos de ignição de incêndios estão a ser considerados.