
Comandante nacional da Proteção Civil demite-se
O comandante nacional de emergência e proteção civil pediu a exoneração do cargo por motivos pessoais.
O comandante nacional de emergência e proteção civil pediu a exoneração do cargo por motivos pessoais.
A ANEPC refere que, em 2023, foram registados "1840 falsos alarmes em Portugal Continental, valor ligeiramente superior aos anos anteriores, e que originaram o acionamento de 13 592 bombeiros e 3947 viaturas".
José Luís Carneiro anunciou partida de equipa com 53 elementos da Proteção Civil, GNR e emergência médica. Vai integrar esforços europeus e trabalhar nas buscas e salvamento.
"A prevenção está a funcionar, mas ainda não é suficiente e por isso obriga-nos a ter os meios no terreno para combater", disse o general Duarte da Costa.
A secretária de Estado da Administração Interna disse esta sexta-feira ser "fundamental começar a profissionalização dos corpos de bombeiros", mantendo a "génese do voluntariado", para "fazer evoluir o sistema" de proteção civil.
Ministério da Administração Interna comunicou que, além de 500 camas de campanha que serão enviadas ainda esta quarta-feira para Zagreb, Portugal poderá enviar operacionais especializados na área de busca e salvamento urbano após sismo no país.
Na sequência do sismo registado na terça-feira, Portugal decidiu ajudar com camas de campanha para acomodar as pessoas que estão sem casa e sem abrigo.
Duarte Costa é o novo nomeado. Mourato Nunes, antigo comandante-geral da GNR, é um dos arguidos no caso do negócio das golas antifumo e estava na liderança da Proteção Civil desde 2017.
Pedro Daniel Ferreira, de 38 anos, era subchefe da Equipa de Intervenção Permanente e bombeiro de primeira na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades.
O estado de alerta terminava às 23h59 desta terça-feira. Eduardo Cabrita confirmou o seu prolongamento.
Um bombeiro de 41 anos morreu na segunda-feira enquanto combatia este incêndio.
Dos quatro grandes incêndios que lavraram hoje em Portugal Continental, só o de Oliveira de Frades, no distrito de Viseu, se mantém ativo.
Face às previsões adversas, a Proteção Civil acionou para os mesmos distritos o estado especial de alerta laranja, o segundo mais grave numa escala de quatro.
Comandante da Proteção Civil admitiu que possa ter sido uma mudança de vento a cercar a equipa mas reservou conclusões para depois dum inquérito.
Mau tempo provocou dois mortos, um desaparecido, deixou 144 pessoas desalojadas e 320 pessoas deslocadas por precaução.
Investimento previsto é de 554 milhões de euros por ano e contempla a possibilidade de arrendamento coercivo.