Os trabalhadores regressam à greve entre 31 de dezembro e 01 de janeiro, reivindicando o reconhecimento da profissão, aumento dos salários e o fim da precariedade, bem como a promoção da contratação coletiva.
Em causa, está o aumento geral dos salários, o reconhecimento da profissão, a eliminação da precariedade e a promoção da contratação coletiva em todos os setores de atividade.
Em causa estão aumentos salariais, o descongelamento das progressões de carreiras, uma diferenciação significativa de níveis remuneratórios nas tabelas salariais e uma contratação coletiva que valorize e reforce os direitos dos trabalhadores.
Catarina Martins lamentou que o Governo ainda não tenha apresentado qualquer proposta de legislação para a regulamentação do teletrabalho - uma realidade que abrangerá cerca de um milhão de trabalhadores portugueses e que aumentou drasticamente no último ano com a pandemia de covid-19.
De acordo com o sindicato, "a troca de impressões passou rapidamente para a possibilidade de haver contratação coletiva de emergência", bem como a "definição futura de condições de trabalho".
O objetivo desta greve é que "seja reposta a normalidade nos CTT em termos de contratação coletiva e de qualidade do serviço público que é prestado à população".
"O que nós pretendemos é que seja reposta a normalidade nos CTT em termos de contratação coletiva e de qualidade do serviço público que é prestado à população", diz sindicato.
A Intersindical aproveitou o encontro com o primeiro-ministro, que durou cerca de hora e meia, para defender a necessidade de serem tomadas medidas para combater de facto a precariedade laboral e desbloquear a contratação coletiva.
O presidente do Sindicatos do Bancários do Sul e Ilhas admite que existe neste confronto um "tempero" do conflito entre a UGT e a CGTP.
A receita de contribuições aumentou 7,6% no ano passado, devido ao crescimento do emprego e das remunerações. Na contratação coletiva terão subido 3,3%
Número ultrapassa os 900 mil, revelam dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que serão divulgados hoje.
Número por contratação coletiva voltou a aumentar 10% em 2018 face ao ano anterior.
Em comunicado, o Bloco de Esquerda sublinha que o Governo assumiu várias das medidas que o Governo propôs, mas pede mais na contratação colectiva. E defende que é preciso que o valor da nova taxa sobre a rotatividade tenha um efeito "dissuasor".
Protesto tem como objetivo exigir a contratação coletiva, melhores condições de trabalho e uma carreira com dignidade.
Funcionários mostram-se contra o agravamento das condições de trabalho e a favor da contratação coletiva.
Arménio Carlos defendeu que é preciso "desbloquear" contratação coletiva e melhores salários.
