
Deutsche Bank anuncia reestruturação que suprime 18.000 empregos até 2022
O maior banco da Alemanha, que enfrenta dificuldades financeiras há alguns anos, explicou querer reduzir os seus custos em seis mil milhões de euros, para voltar aos lucros.
O maior banco da Alemanha, que enfrenta dificuldades financeiras há alguns anos, explicou querer reduzir os seus custos em seis mil milhões de euros, para voltar aos lucros.
Os dois bancos anunciaram este domingo que aprovaram o início das negociações formais para a fusão entre as duas instituições, que poderá dar origem ao maior quarto banco europeu.
A união entre Deutsche Bank e Commerzbank está a ganhar força e as ações dos dois maiores bancos alemães estão a refletir este cenário.
Os gestores dos dois bancos alemães regressaram à mesa das negociações para discutir a possível fusão, avança a imprensa alemã.
Instituição bancária recusou empréstimo ao Presidente dos EUA no início de 2016.
O Deutsche Bank recusou um empréstimo a Donald Trump no início de 2016 por considerar que a operação seria demasiado arriscada, diz o The New York Times (NYT). O banco receou que se Trump vencesse as eleições e entrasse em default o Deutsche Bank teria de ou perdoar a dívida ou penhorar ativos do presidente dos EUA.
O Deutsche Bank conseguiu um saldo anual positivo pela primeira vez em quatro anos, mas a contínua diminuição das receitas não dá confiança aos investidores. O banco fica pelo terreno negativo nos mercados.
Os responsáveis de topo do Deutsche Bank estão a avaliar uma fusão com o rival Commerzbank em meados do ano, numa altura em que começam a ficar sem tempo para recuperar o maior banco da Alemanha.
Próximo do seu 150º aniversário, o Deutsche Bank enfrenta uma verdade inconveniente: o maior banco da Alemanha deixou de ser insubstituível para a elite económica do país.
As acções do maior banco alemão negoceiam perto de mínimos históricos.
A desistência de vários empresários ocidentais, que preferiram não comparecer na conferência "Davos no deserto", não parece estar a afectar o sucesso dos contratos, que já contam 50 mil milhões de dólares.
Esta terça-feira começa a época de resultados das cotadas portuguesas, que arranca com os números do BPI. A política monetária também estará em destaque com discursos de responsáveis do Banco de Inglaterra e da Fed.
A Der Spiegel avançou que uma fusão o Deutsche Bank e o Commerzbank será bem-vista pelo ministro das Finanças Olaf Scholz.
Embora na hora de conjecturar acerca da instituição que pode vir a fundir-se com o Deutsche Bank seja o alemão Commerzbank o principal "suspeito", o CEO do maior bancoalemão mostra-se preocupado com o obstáculo que as diferenças na regulação constituem na hora de arranjar o "parceiro ideal" na Europa.
As acções do maior banco alemão estão a ignorar a decisão, segundo o desempenho positivo da banca europeia.
Para enfrentar as dificuldades em que se encontra e tentar controlar os custos, a instituição financeira alemã vai reduzir a força de trabalho de 97 mil pessoas para "bem abaixo" dos 90 mil.