
Raios matam quatro pessoas no interior centro de Moçambique
As descargas elétricas provocadas pela trovoada provocaram ainda um ferido grave e incendiaram uma residência.
As descargas elétricas provocadas pela trovoada provocaram ainda um ferido grave e incendiaram uma residência.
A polícia moçambicana deteve oito pessoas suspeitas de desviar produtos destinados às vitimas dos ciclones Idai em Nhamatanda, centro de Moçambique.
Há 16 anos que Obede anda a fugir do mar, que a cada estação das chuvas lhe come mais um bocadinho do chão onde ergue armazéns de pesca.
As vacinas foram reunidas pela UNICEF e pela Organização Mundial da Saúde. A campanha de vacinação começará em breve.
O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Francisco George, destacou que os portugueses já doaram 1,6 milhões de euros, uma verba além do esperado, mas que não chega.
Em Moçambique vão ainda permanecer 28 elementos do INEM, um comandante da ANEPC, quatro militares do GIPS/GNR e três elementos da FEB/ANEPC (para apoio em operações logísticas).
O apoio que o Governo de Portugal tem estado a dar a Moçambique, na sequência do ciclone Idai, vai a partir de agora centrar-se mais na área da Saúde.
Elementos da Força Conjunta chegada de Portugal produzem diariamente quatro mil litros de água potável para as populações.
As forças militares portuguesas e de proteção civil estão envolvidas em diversas atividades, entre as quais a distribuição de alimentos e purificação de água no distrito de Buzi, o mais alagado.
Moçambique foi o país mais afetado, registando até ao momento 468 mortos e 1.522 feridos.
A Força de Reação Imediata já está em Moçambique, na região de Buzi e Macurongo, a distribuir mantimentos, água e medicamentos pelas populações afetadas pelo ciclone Idai, que já provocou 468 mortos. A equipa médica do exército está a preparar-se para vacinar a comunidade portuguesa, enquanto os restantes militares ensinam a população a tratar a água com cloro.
No interior as populações constroem casas precárias, para as quais tudo serve.
"Sabíamos que se o muro desabasse era um desastre total, não era fácil controlar estes animais lá fora", diz Manuel Guimarães.
"Não tem prazo e enquanto as autoridades locais necessitarem do Governo português, a disponibilidade é total, inclusivamente para haver reforço", garantiu o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.
O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, comunicou que o número de portugueses por localizar no centro de Moçambique baixou de 30 para sete.
Há registo de cerca de 800.000 pessoas de alguma forma afetadas com o ciclone Idai.