Lisboa está na calha para ser uma das primeiras cidades europeias a oferecer o novo serviço de bike sharing da Uber, mas para a empresa americana não basta partilhar bicicletas, é preciso torná-las autónomas.
Como refere Rui Rei, presidente da Cascais Próxima, "os munícipes podem escolher o autocarro, o comboio, o estacionamento, a bicicleta, e horas de utilização de um automóvel eléctrico para a sua mobilidade".
O Mobi Cascais é um sistema de mobilidade tão revolucionário que foi caso de estudo na CES - a maior feira de tecnologia do mundo, em Las Vegas.
O Executivo vai adoptar medidas no próximo ano que incentivem as famílias e as empresas a introduzir meios de acesso e pagamento integrados para o sistema de transportes.
Aquisição de passes mensais de transportes públicos coletivos é dedutível à coleta do IRS, mediante fatura e até 250 euros.
A solução desenvolvida pela EMEL para pagar o estacionamento através do telemóvel deu os primeiros passos em 2014. Hoje, conta com mais de 220 mil utilizadores activos.
O serviço de bicicletas partilhadas, apresentado como "uma alternativa de transporte público", obriga ao pagamento de uma caução no passe diário (10 euros).
Sistema começa com 10 estações e 100 bicicletas no Parque das Nações.
A rede vai ser composta por 1.410 bicicletas, entre elas 940 eléctricas e 470 convencionais. Os veículos vão ser distribuídos por 140 estações
A rede de carregamento do carro eléctrico caminha a passos largos para a conclusão do projecto piloto. Mas a mobilidade eléctrica não se faz apenas de automóveis, defenderam os participantes.
Projeto deve estar concluído daqui a um ano.
Dentro de um ano haverá 1.200 veículos distribuídos pela zona alta da capital e pela frente ribeirinha. O projecto custa 2 milhões de euros
