
Juros da dívida dos EUA regressam aos 3% antes da reunião da Fed
As obrigações soberanas estão em queda generalizada, reagindo à forte subida dos juros do Japão na sequência da reunião de política monetária do banco central deste país.
As obrigações soberanas estão em queda generalizada, reagindo à forte subida dos juros do Japão na sequência da reunião de política monetária do banco central deste país.
Em dia de reunião da Fed, as notícias sobre o agravamento das tarifas comerciais dos Estados Unidos à China estão a anular o efeito dos resultados positivos da Apple. O petróleo volta a cair após a maior queda mensal em dois anos e o Banco do Japão está a fazer subir os juros da dívida europeia.
Iene recuperou das perdas face ao euro após reunião do BCE; Crude quebra a linha de tendência descendente; Crude afasta em baixa linha de tendência ascendente; Ouro em mínimos do ano nos $1278 pressionado pelo dólar.
Eur/Jpy recupera após atingir mínimos de seis semanas; Eur/Usd renova mínimos ($1.1821), mas perde o momentum; Crude renova máximo com saída dos EUA do acordo nuclear; Cotação do ouro pouco influenciada pelas tensões geopolíticas.
Bank of Japan com dificuldades em pressionar a inflação em alta; Eur/Usd com máximos relativos cada vez mais baixos; Crude sobe com tensões no Médio Oriente; Ouro em máximos de um mês após receios de "guerra comercial" entre EUA e China.
O primeiro-ministro japonês nomeou Haruhiko Kuroda para um novo mandato à frente da autoridade monetária do país. Kuroda deverá cumprir assim mais cinco anos ao comando do Banco do Japão.
Euro avança sobre iene, após valorizar mais de 1.50% na semana passada; Eur/Usd bullish perto de linha de tendência descente com 10 anos; Crude suportado pelo cumprimento dos cortes da OPEP; Ouro recuou após dados do emprego nos EUA.
Os juros da dívida pública da Alemanha alcançaram esta manhã o valor mais elevado em mais de dois anos. Os juros nacionais registam uma subida ligeira a dez anos depois dos comentários do governador do banco da Holanda.
Yutaka Harada defendeu que foi o facto de o governo de Adolf Hitler ter tomado as medidas de estímulo - que as outras nações europeias se atrasaram a implementar - que acabaria por criar condições para o Holocausto e perdas de vidas na II Guerra Mundial.
As bolsas europeias abriram em queda, com analistas surpreendidos com a decisão do banco central do Japão de manter inalterada a política monetária. O petróleo recua nos mercados, mas continua acima de 45 dólares/barril.
Os analistas falam de "completa surpresa" na decisão do banco central, pois esperavam mais estímulos à economia. O Banco Central do Japão reviu ainda em baixa as perspectivas para a inflação.
A "yield" da dívida nipónica passou abaixo da própria taxa de referência do banco central do Japão. Os analistas falam de "compras em pânico" por parte dos investidores.
Estimativa do Banco Central do Japão aponta ainda para a criação de 700 mil empregos nos próximos cinco anos
A confirmação de que o BCE vai adoptar um programa alargado de compra de dívida dos Estados-membros do euro continuará a concentrar as atenções dos investidores ao longo da última sessão desta semana. Esta quinta-feira, o Stoxx 600 renovou máximos de sete anos, enquanto o Topix finalizou esta sexta-feira o primeiro avanço semanal de 2015.
Na primeira sessão desta semana, deverá ser o acentuar da queda do preço do petróleo e do valor do crude a marcar a tendência dos investidores. Ainda a concentrar a atenção dos mercados permanecerá a situação na Grécia, especialmente depois de Angela Merkel falar numa possível saída do euro por parte do país que vai a eleições ainda este mês.
O primeiro-ministro nipónico, Shinzo Abe, anuncia este sábado os detalhes de um novo pacote de estímulos à economia, que deverá ascender a 23,7 mil milhões de euros, destinado a impulsionar o consumo e o desenvolvimento regional.