
Covid-19: Pilotos da British Airways aceitam cortes salariais e despedimentos
Pilotos irão ver o seu salário reduzido inicialmente em 20%, um corte que diminuirá para 8% nos próximos dois anos e chegará a zero no longo prazo.
Pilotos irão ver o seu salário reduzido inicialmente em 20%, um corte que diminuirá para 8% nos próximos dois anos e chegará a zero no longo prazo.
Greve de pilotos da companhia aérea britânica, agendada para 9 e 10 de setembro, já afetou mais de uma dezena de voos nos aeroportos portugueses.
Pilotos exigem melhorias salariais, companhia aérea justifica que fez "uma oferta muito justa" ao propor um aumento salarial de 11,5% em três anos.
Flybmi, com cerca de 400 empregados - no Reino Unido, Alemanha, Suécia e Bélgica - e 17 aviões, tem a sua base no aeroporto inglês de East Midlands e voa para 25 destinos europeus.
Flybmi transportou 522.000 passageiros em 29.000 voos no ano passado em "codeshare" (parceria) com parceiros europeus.
Aterragens e descolagens foram suspensas às 21h00 de quarta-feira.
Cerca de 110 mil passageiros foram afectados na quinta-feira, e dez mil na noite de quarta-feira. Aeroporto cancelou voos devido a presença de drones nas proximidades.
Transportadora aérea informou que irá operar voos extra entre Lisboa e Heathrow para minimizar o impacto para os seus passageiros do encerramento temporário de outra infraestrutura que serve a capital britânica, Gatwick.
Sindicato dos pilotos diz que o acordo com a companhia low-cost incidiu apenas sobre um aspecto particular e que há uma negociação mais vasta que ainda está em curso.