Tal como em Março de 2017, os fundos internacionais com dívida no BES mau falham a participação numa emissão da CGD. É uma forma de pressionar o Banco de Portugal ao diálogo.
Este mês, cumprem-se dois anos da decisão do Banco de Portugal que empurrou dívida do Novo Banco nas mãos de grandes fundos para o BES "mau". Desde aí, tem havido luta judicial e mediática. Depois da missiva a Centeno, há agora uma nova carta para Carlos Costa.
Attestor Capital, BlackRock, CQS, PIMCO, River Birch Capital e York Capital Management escreveram ao novo presidente do Eurogrupo.
Os fundos que se dizem discriminados pela decisão do Banco de Portugal, pede a Centeno que na sua nova missão no Eurogrupo, "comece por resolver os problemas em casa".
O BCP está esta quarta-feira no mercado a emitir dívida subordinada a 10 anos, numa operação que está a ser boicotada por grandes fundos internacionais.
O banco de investimento reviu em alta a recomendação e o preço-alvo do BCP. O banco português vê assim o preço-alvo atribuído aos seus títulos subir de 26 cêntimos para 30 cêntimos e a recomendação passou a ser "overweight".
A Pimco e a BlackRock, entre outras, anunciam que não vão participar na emissão de obrigações do BCP que irá decorrer amanhã. Em causa a retransmissão de obrigações do Novo Banco para o BES "mau".
Alguns fundos de investimento detentores de acções do Monte dei Paschi pretendem formar grupos para negociar os termos relativos a uma eventual troca de acções por títulos de dívida do banco italiano.
