Tragédia no porto da capital libanesa ocorreu em 4 de agosto, quando 2.750 toneladas de nitrato de amónio explodiram na sequência da deflagração de um incêndio num armazém.
Descoberta do exército libanês acontece um mês depois das explosões ocorridas naquela zona que mataram pelo menos 191 pessoas.
Fabricante da Póvoa de Lanhoso é dono da firma que encomendou as 2.700 toneladas de nitrato de amónio que explodiram no Líbano.
Empresa portuguesa tinha encomendado as 2,7 toneladas de nitrato de amónio que estiveram na origem das explosões, mas a carga nunca chegou
Em 2013, o navio "Rhosus", com bandeira da Moldávia e proveniente da Geórgia, fez uma escala em Beirute, a caminho de Moçambique. A bordo tinha 2.750 toneladas de nitrato de amónio.
Os fumos do nitrato de amónio que permanecem em Beirute e, em especial, na zona do porto da cidade constituem um sério risco de saúde aos que continuam a residir na capital libanesa.
Pelo menos 137 pessoas morreram e 5.000 outras ficaram feridas nas explosões, que terão tido origem em cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio armazenadas no porto de Beirute.
Nitrato de amónio é produzido em Portugal para adubo. Empresa fabricante garante que é em concentrações baixas e que o risco de explosão é nulo.
Navio que tinha como destino Moçambique atracou no porto da capital do Líbano devido a problemas mecânicos e a sua carga - 2.750 toneladas de nitrato de amónio - foi armazenada.
Hospitais da capital libanesa estão já saturados. Origem das explosões pode estar em trabalhos de soldagem que estavam a ser realizados junto ao armazém com quase 3 mil toneladas de nitrato de amónio, utilizado em fertilizantes e bombas.
Um armazém com 2.750 toneladas de nitrato de amónio provocou a morte de mais de 70 pessoas. Em 1995, foi usado num atentado nos EUA.
Zona portuária de Beirute ficou devastada. Terão explodido toneladas de nitrato de amónio. Explosão sentiu-se a 180 quilómetros, no Chipre.
Os assaltos e actos de vandalismo têm-se agravado nas unidades industriais do Barreiro, havendo riscos de um incidente industrial grave. A garantia foi dada ontem por Hélder Teófilo, da fábrica de nitrato de amónio Nova AP, durante o seminário 'Riscos Sociais, Naturais e Tecnológicos', no Barreiro.
