
Sanções surpreenderam o Banco Central da Rússia
As autoridades de Moscovo foram surpreendidas pelo congelamento de activos do Banco da Rússia no estrangeiro.
As autoridades de Moscovo foram surpreendidas pelo congelamento de activos do Banco da Rússia no estrangeiro.
O reforço das sanções trará enormes dificuldades à economia russa e aos russos mesmo que, por enquanto, não interrompa uma das linhas de oxigénio financeiro de Moscovo: as vendas de energia à Europa.
Depois da Turquia ter surpreendido o mercado com uma subida dos juros para 24%, agora foi a vez de a Rússia dar os mesmos passos. O banco central russo subiu a taxa de juro pela primeira vez desde 2014, num cenário de riscos em torno da inflação e ameaças de sanções dos EUA.
O valor foi avançado por um vice-governador do banco central da Rússia que garante, porém, que não há riscos de contágio para o sistema financeiro do país.
O banco central da Rússia decidiu manter a taxa de juro de referência inalterada pela quinta vez consecutiva. Os responsáveis de política monetária receiam que a evolução da inflação ofusque ganhos do rublo e do petróleo.
O banco central da Rússia desceu a taxa de juro directora, perante sinais contraditórios da economia. Já os Estados Unidos continuam a registar bons indicadores.
A autoridade monetária russa decidiu cortar a taxas de juro de referência de 14% para 12,5%, uma descida que foi mais pronunciada que o antecipado pelo mercado. Esta medida visa impulsionar a economia russa.
A autoridade monetária russa cortou, pela segunda vez este ano, a taxa de juro directora para 14%. Em comunicado, o Banco Central da Rússia justifica esta decisão com o facto de "o balanço dos riscos continuar a deslocar-se em direcção a um arrefecimento mais significativo da economia".
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo voltou a defender a necessidade de Kiev proceder a uma reforma constitucional que garanta maior autonomia às regiões do Leste do país, e assim manter a integridade do território ucraniano. Entretanto Lavrov ameaça o Ocidente com instalação de armas nucleares na Crimeia, enquanto as perspectivas sobre a economia russa se deterioram.