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Três meninas a dobrar cantam histórias de terror

A companhia de Ricardo Neves-Neves acaba de cumprir uma década e comemora com Banda Sonora. Para ver no São Luiz, em Lisboa

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Edição de 16 a 22 de setembro
Rita Bertrand 11 de março de 2018 às 09:00

Com 64 artistas em palco,Banda Sonoraé a maior produção deste ano do Teatro do Eléctrico, a companhia de Ricardo Neves-Neves que acaba de cumprir uma década. Não por acaso, amplifica e desenvolve elementos já abordados pelo autor e encenador: por um lado, a música - aqui uma orquestra completa, com mais de 30 músicos; por outro, o desdobrar de cada personagem em duas actrizes (com semelhanças físicas e timbre vocal idêntico), como se uma fosse dupla da outra, "uma espécie de siamesa", como diz Neves-Neves, lembrando que já na encenação deA Noite da Dona Luciana, de Copi, "tinha dois actores a fazer o mesmo papel, a dobrar". Além disso, as personagens são órfãs, condição que tinha atribuído (e acabado por não desenvolver) a duas personagens de peça que escreveu anteriormente,The Swimming Pool Party, que estreou no mesmo São Luiz que agora recebe - de 9 a 18 de Março - estaBanda Sonora.

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