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Pobres e oprimidos: chegou O Grande Dia da Batalha

Em 1902, Maximo Gorki juntou-os num albergue. Hoje, Jorge Silva Melo leva-os para o Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. A peça chega hoje a palco e pode ser vista até Fevereiro

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Edição de 5 a 11 de agosto
Rita Bertrand 18 de janeiro de 2018 às 07:00
Jorge Gonçalves

São cem, são mil, 10 mil, 1 milhão ou mil milhões, tanto faz. São os pobres, "desempregados das fábricas deslocalizadas", que estão a mais" e "não cabem" na nossa vida burguesa - e têm fome, como dizem, em coro, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. É sobre eles e para elesO Grande Dia da Batalha, que Jorge Silva Melo criou a partir do clássicoAlbergue Nocturno, do russo Maximo Gorki (o escritor da revolução proletária, comunista, anticzarista, preso mais que uma vez). Em boa hora, como confessou aoGPS: "Queria fazer este projecto agora que a extrema-direita cresce e alicia os excluídos, enquanto tantos morrem nas praias do Mediterrâneo, às portas de Schengen."

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