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Nuno Lopes anima os 170 anos do Teatro Nacional D. Maria II

O actor vai ser o DJ da festa que inclui a inauguração de uma exposição e a estreia de uma peça de Molière com entrada grátis

Capa da Sábado Edição 5 a 11 de agosto
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Edição de 5 a 11 de agosto
13 de abril de 2016 às 08:59

As celebrações iniciam-se ao final da tarde, no salão nobre, com a apresentação do livro da comédiaO Impromptu de Versalhes, de Molière, numa tradução João Paulo Esteves da Silva, edição TNDM II/Bicho do Mato, e ainda de um número da revista Cais, dedicado ao D. Maria II, com direcção editorial de Eunice Muñoz.

Ainda neste âmbito, é apresentado o catálogo da exposiçãoTeatro em cartaz - A coleção do D. Maria II, 1853 - 2016, que é inaugurada pelas 18h00, com curadoria de Lizá Ramalho e Artur Rebelo.

A exposição reúne cartazes desde 1853 a 2016, isto é, de 163 dos 170 anos de comédias, dramas, revistas, monólogos levados à cena no teatro idealizado por Almeida Garrett, no ímpeto reformista liberal de Passos Manuel. O documento mais antigo da exposição é de "A assignatura d'el rei", "A Casa Mysteriosa" e "Um Homem de mau génio", de 1853.

Antes da inauguração são apresentados os teatros da Rede EUNICE, projecto de circulação de espectáculos do D. Maria II: Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal, Santarém, Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal, e o Teatro Municipal de Vila Real.

Às 21h00, estreia-se a comédia em prosa e em um atoO Impromptu de Versalhes, de Molière, com encenação de Miguel Loureiro, com entrada gratuita, devendo os ingressos ser levantados a partir das 17h00, na bilheteira do TNDM.

A partir das 23h00, haveráDancetaria Nacional: uma festa no átrio do Teatro, com o DJ Nuno Lopes, no renovado Café Garrett".

O Teatro foi inaugurado no 27.º aniversário da rainha D. Maria II, a 13 de Abril de 1846, com a peçaÁlvaro Gonçalves, o magriço, ou os doze de Inglaterra, um drama histórico em cinco actos, de Jacinto Heliodoro de Loureiro.

Garrett, que também fundou o Conservatório, pretendia criar um repertório nacional, segundo a corrente intelectual da época, para formar um público mais instruído, crítico e selectivo.

No dia 02 de Dezembro de 1964, o edifício sofreu um incêndio, quando estava em cartazMacbeth, de Shakespeare, pela Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro. Foi restaurado e reinaugurado catorze anos depois.

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