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Crítica de livros: Irmãos de Armas

O conteúdo de Irmãos de Armas é ficcional, mas, tal como em outros romances do escritor, bebe das suas experiências

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Edição de 5 a 11 de agosto
André Santos 10 de março de 2017 às 12:00

No seu primeiro romance,Olhos de Caçador(2007), António Brito (Tábua, 1949) transformava as suas vivências na guerra colonial num dinâmico romance sobre o período mais negro da história recente de Portugal. O conteúdo deIrmãos de Armasé ficcional, mas, tal como em outros romances do escritor, bebe das suas experiências. Grande parte da acção ocorre em Moçambique, onde Brito esteve mobilizado, seguindo um grupo de jovens de origens humildes, liderados por Alex Baldaia, conhecidos como os Rolling Stones. Desde o início que se sente um combate entre as suas experiências na guerra e o mundo que os esperava lá fora. Tanto tempo enfiados no mato tornou-os desajustados para a realidade. E é esse confronto, da normalização das vivências na guerra e a falta de aprendizagem para a banalidade do quotidiano, que se torna central.

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