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"Amálgama"

Rubem Fonseca, o maior escritor brasileiro vivo, lança nova obra

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Edição de 16 a 22 de setembro
28 de novembro de 2014 às 16:44

Poucas vezes um título foi tão justo: "Amálgama". Assim se chama a obra mais recente de Rubem Fonseca (n. 1925), unanimemente considerado o maior escritor brasileiro vivo. O volume colige trinta e quatro textos: 29 são contos, e poemas são 5. O virtuosismo dos contos não surpreende. Os poemas sim. A propósito de genologia: o chamado "Poema da vida" é de facto um conto, naco de prosa em louvor da vagina. Rubem prefere chamar-lhe boceta, como é de uso comum no Brasil. Nenhuma grosseria ou expressão vulgar maculam essas duas páginas: "Olho fascinado mulher andando na rua, imagino a estrutura de tecidos orgânicos entre as suas pernas, o estojo com pequenos e grandes lábios...".

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