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Manoel de Oliveira"Todos os meus filmes foram mal acolhidos"

Em Setembro de 2006, Manoel de Oliveira, prestes a completar 98 anos, estreou mais um filme, Belle Toujours. E à SÁBADO, concedeu uma entrevista de vida. Recorde as palavras do realizador

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Edição de 5 a 11 de agosto
Manuela Carona 14 de setembro de 2006 às 14:33

Aos 98 anos, com mais de 20 longas-metragens realizadas, Manoel de Oliveira (na imagem, com a actriz Júlia Buisel) é um testemunho da história do cinema, tendo passado do mudo para o sonoro, do preto e branco para a cor. Começou por realizar um documentário, estudou para ser actor e chegou a fazer de galã, em 1933, no filme A Canção de Lisboa, com Vasco Santana e Beatriz Costa. Nos anos 60 foi detido pela PIDE. Agora, é um realizador célebre em todo o mundo. A sua obra mais recente é Belle Toujours, que estreou na semana passada no Festival de Veneza. A entrevista à SÁBADO decorreu na sua casa de dois andares, situada num prédio moderno da Foz do Douro, no Porto. No piso inferior, a mulher, Maria Isabel, mostra as plantas que cuida na varanda, incluindo uma vinha suspensa. A filha Adelaide – sua assistente – conduz os repórteres da SÁBADO até à mesa de refeições coberta de papéis escritos, livros e revistas. Manoel de Oliveira aparece ao fundo de um corredor, apoia- do numa bengala, mas caminhando com passos rápidos.

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