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Pedro Almodóvar ganhou juízo

Comédias malucas? Temas LGBT? Que descansem em paz. No novo filme de Pedro Almodóvar, Julieta - que estreia esta quinta, 22, em Portugal - há culpa, perda e dor. Mas com porta aberta para um final de redenção

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Edição de 2 a 8 de setembro
Pedro Almodóvar ganhou juízo
Gonçalo Correia 25 de setembro de 2016 às 13:00

No cinema, não faltam filmes em que pais que abandonam filhos os reencontram anos mais tarde e acabam com a vida virada do avesso: são os efeitos de se abrirem as portas (fechadas) do passado. Contudo, o realizador espanhol Pedro Almodóvar é tudo menos previsível e, em Julieta, a sua vigésima longa-metragem - que estreia em Portugal esta quinta-feira, 22 de Setembro -, é uma filha (Antía Feijóo, interpretada por Priscilla Delgado) que abandona a mãe (Julieta, interpretada por duas actrizes em idades diferentes - Adriana Ugarte, mais jovem, e Emma Suárez, mais velha - por ser "quase impossível a uma jovem de 25 anos ter a presença de uma mulher de 50", segundo Almodóvar) e desaparece sem deixar rasto durante mais de uma década, ao ponto de a mãe acabar por seguir a sua vida e (quase) se esquecer que a filha existe.

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