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Fukushima, meu amor (para ver em Lisboa)

Tema da exposição é a recuperação da província japonesa que foi abalada por um sismo, um tsunâmi e uma catástrofe nuclear em 2011

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Edição de 5 a 11 de agosto
Ágata Xavier 30 de março de 2015 às 10:00

A recuperação da província japonesa que foi abalada por um sismo, um tsunâmi e uma catástrofe nuclear em 2011 é o tema da exposição Fukushima - Terres Perdues, que o fotógrafo Tibo apresenta no Sofitel Lisbon Liberdade, em Lisboa, a partir de 26 de Março. A 11 de Março de 2011, um sismo de 9,1 na escala de Richter destruiu a província japonesa de Fukushima. Depois, um tsunâmi varreu o que restava com água - mas, afinal, o pior ainda estava por acontecer: o impacto da onda gigante destruiu três dos seis reactores de uma central nuclear, libertando radiações para o exterior, naquele que foi o pior desastre nuclear depois do de Abril de 1986 em Chernobyl, na Ucrânia (então parte da União Soviética). O fotógrafo francês Tibo partiu para o local, tendo sido um dos primeiros a chegar, ao serviço da Le Figaro Magazine, a revista que sai com o jornal francês Le Figaro. Nos quatro anos seguintes, Tibo visitou Fukushima uma vez por ano para documentar a evolução da paisagem e relembrar o dia-a-dia de algumas das crianças da cidade. É o resultado dessas viagens que apresenta na exposição Fukushima - Terres Perdues, que inaugura esta quinta-feira, 26 de Março, no Sofitel Lisbon Liberdade, em Lisboa. "As fotografias de Tibo revelam a evolução da paisagem, a reconquista do território, a adaptação do Homem e a sua relação com o planeta depois de uma catástrofe natural de grande dimensão", lê-se na apresentação. Estão expostas 20 fotografias em grande formato de retratos e paisagens. A partir de 2013, numa das suas deslocações anuais, Tibo desafiou as crianças de Fukushima a corresponderem-se com jovens do Liceu Francês de Lisboa e algumas das cartas trocadas estarão também em exposição. Tibo é um fotógrafo francês que trabalha para publicações internacionais de referência, como o jornal Le Figaro e a Architecture Magazine, desde 1993. Além de fotografar, realizou os documentários Timeless e Fukushima Mon Amour. Fukushima - Terres perdues Sofitel Lisbon LiberdadeAv. da Liberdade, 127, Lisboa Até 30/4 || 10h-20h (não fecha) Grátis

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