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Crítica de Artes Plásticas: Ernesto de Sousa, Provas de Contacto, 1972-1980 Imagens e memórias

Fique com a crítica de Carlos Vidal à exposição de fotografia de Ernesto de Sousa

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Edição de 5 a 11 de agosto
Carlos Vidal 18 de outubro de 2017 às 18:00
D.R.

É difícil falar de Ernesto de Sousa, uma das personalidades mais multiformes da arte portuguesa. Crítico vindo do neo-realismo, mentor das neovanguardas, utopista, teórico heterodoxo, cultor da utopia arte-vida, divulgador incansável e mesmo representante do espírito "Fluxus", cineasta (Dom Roberto, premiado em Cannes)? Tudo isso, claro, e mais: foi um autor que optou por uma definição de vanguarda certeiramente ligada ao seu tempo e lugar. Na exposição de 1977,Alternativa Zero, Ernesto viu que no período pós-revolucionário de Abril a arte não teria de ser uma ruptura com o passado (como muitas vanguardas almejavam), mas antes "festa", reunião dos tempos (veja-se aqui a série fotográfica reconstituídaOlympia) e das disciplinas (trabalhou tanto com pintores como com o Living Theater ou Jorge Peixinho).

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