Álvaro Nascimento, que já foi "chairman" da CGD, deverá ser o próximo presidente do Montepio. Este foi o nome proposto e que será agora analisado pelo supervisor.
O sector bancário está a ser marcado por uma revolução regulatória, que tem impacto no modelo de negócio, a que se junta a concorrência disruptiva que vem da tecnologia, sem esquecer as dificuldades do negócio em Portugal. Um contexto que está a formatar um novo sistema financeiro.
A regulação tem impacto prudencial, comportamental, resolução, pagamentos, contabilística, intermediação financeira, branqueamento de capitais, com datas de implementação que se sobrepõem e implica investimentos em meios técnicos e humanos.
O relatório e contas da CGD confirma: António Domingues auferiu em torno de 30.000 euros por mês enquanto esteve à frente da caixa. Já o seu antecessor, José de Matos, teve uma remuneração mensal na ordem dos 16.000 euros.
Num comunicado enviado aos funcionários, José de Matos e Álvaro Nascimento agradecem o "profissionalismo e o espírito de serviço". "Está a chegar ao fim a jornada em que convosco servimos a Caixa Geral de Depósitos", sublinham, sem avançar data para a saída de funções.
Álvaro Nascimento na presidência do conselho de administração.
A composição dos membros dos órgãos sociais da CGD foi finalmente aprovada, confirmando Álvaro Nascimento como "chairman" do banco Estatal e José de Matos como presidente executivo.
Álvaro Nascimento está a ser apontado como o novo presidente não executivo da Caixa Geral de Depósitos (CDS), depois de Faria de Oliveira ter-se demitido, esta quarta-feira, do cargo.
O actual administrador não executivo do banco público, Álvaro Nascimento, deverá assumir o cargo de chairman após Faria de Oliveira ter renunciado ao cargo, noticia o "Diário Económico".
Conselho de Administração da CGD integra José de Matos, Nogueira Leite, Nuno Fernandes Thomaz, Pedro Rebelo de Sousa, Eduardo Paz Ferreira, Álvaro Nascimento e cinco elementos da anterior gestão.
