A conclusão surge numa altura de escalada de preços no mercado do gás devido à maior dependência das importações e à maior procura, cenário que ameaça exacerbar a pobreza energética e causar dificuldades no pagamento das contas de aquecimento neste inverno.
A venda do negócio de distribuição de gás em Portugal e Espanha assim como efeitos cambiais negativos pesaram nas contas da EDP. Novas contas dos CMEC e novas regras da ERSE também afectaram resultados.
As barragens representaram 11% da produção eléctrica, as eólicas 23%, a biomassa 5% e as foto-voltaicas 1,6%.
Empresa liderada por Manso Neto contabilizou 134 milhões de euros nos primeiros meses do ano.
A empresa presidida por João Manso Neto fechou 2014 com um acréscimo de 5,5% na capacidade instalada e aumentou a produção de energia em 3%, o mais fraco crescimento desde a dispersão em bolsa feita em 2008.
Portugal vai passar a estar ligado ao mercado grossista de eletricidade europeu a partir de 13 de maio, o que permitirá vender energia a 17 países da Europa quando agora só podia comercializar com Espanha.
Venda de contratos de futuro relativos a fontes como a eólica e a cogeração representará 2,5% do consumo eléctrico nacional e permitirá, segundo o regulador da energia, "uma menor volatilidade" nas condições de venda da produção de regime especial.
