
Banco de Portugal processa EDP. Coima pode chegar aos 10 milhões de euros
O supervisor bancário avançou com um processo de contra-ordenação contra a EDP Soluções Comerciais por alegado incumprimento das regras de serviços de pagamento.
O supervisor bancário avançou com um processo de contra-ordenação contra a EDP Soluções Comerciais por alegado incumprimento das regras de serviços de pagamento.
A administração do BCP tinha proposto alargar o objecto social do banco para que reflectisse a comercialização de imóveis recebidos como dação. A justificação era a de que acelerava o processo. Mas não chegou a ser votado pelos accionistas. Foi a própria a retirá-la da lista. Medida precisava de ok do BCE.
Francisco Fonseca da Silva foi indicado para chairman do banco Montepio, mas arrisca-se a não ter luz verde do Banco de Portugal para ocupar o lugar. Em causa está o facto de as empresas do gestor acumularem empréstimos no valor de 2,2 milhões de euros junto do banco, diz o jornal Público.
Até aqui, os administradores que não geriam directamente o negócio bancário nem o fiscalizavam poderiam beneficiar de empréstimos do banco onde trabalhavam. Um diploma proposto pelo PSD vai acabar com a excepção.
Fica, assim, concluída a transposição da directiva europeia relativa ao crédito hipotecário. A transposição desta directiva deveria ter acontecido até 21 de Março de 2016.
As instituições financeiras terão que guardar provas do cumprimento de obrigações legais, avaliar se os produtos são adequados ao cliente e se os funcionários estão qualificados, avança o Público desta sexta-feira, 21 de Abril.
O grupo de trabalho liderado por Rui Cartaxo defende que o Banco de Portugal deve avaliar a idoneidade não só aos administradores mas também a quem está em funções-chave de controlo do risco dos bancos.
"É tempo de esta Assembleia abandonar a ilusão de que é possível evitar os problemas do sistema financeiro apenas com a solução de tornar mais espessa a supervisão", defende o comunista Miguel Tiago.
Os accionistas do BPI reúnem-se em assembleia-geral a 29 de Abril para aprovar contas e a política de remuneração da administração. Ainda não será desta que se decidirá o fim do limite de votos no banco, condição da OPA do CaixaBank.