
SNS está cada vez menos acessível e universal
A pandemia por covid-19 veio “escancarar” as fragilidades de um Serviço Nacional de Saúde obsoleto. O acesso universal proclamado na Constituição é uma realidade apenas para alguns.
A pandemia por covid-19 veio “escancarar” as fragilidades de um Serviço Nacional de Saúde obsoleto. O acesso universal proclamado na Constituição é uma realidade apenas para alguns.
Ministra da Saúde afirma que os números da pandemia "levam a sugerir" que a situação em Lisboa "ainda não está ultrapassada".
Ministra da Saúde disse que é necessário "continuar a seguir com atenção a evolução dessas mutações do vírus e a sua presença em Portugal".
A ministra da Saúde admite que ainda "há um caminho a fazer" mas garante que os futuros Relatórios da Primavera "irão demonstrar que se iniciou um caminho que levará a ganhos em saúde".
Adalberto Campos Fernandes questionou como se sentiriam os hospitais em 2012 se agora estão "à beira de um ataque de nervos".
Em média, cada cidadão português tem cerca de 200 euros de despesas em medicamentos por ano, sendo o Alentejo a zona onde mais se gasta.
Dados são indicados pelo relatório do Observatório Português dos Sistemas de Saúde que mostram a crise no setor.
"Não se gasta muito com recursos humanos na Saúde em Portugal", conclui o coordenador de capítulo do Observatório Português dos Sistemas de Saúde.
O quotidiano dos hospitais é marcado pela ameaça de necessidade de injecção de dinheiro e há nas unidades do SNS falta de liquidez.
"Sabemos quantos estão habilitados para trabalhar, mas não sabemos quantos profissionais estão a trabalhar", revela Observatório dos Sistemas de Saúde.
Mora, no Alentejo, foi o município que apresentou a despesa mais elevada com medicamentos por pessoa.
Dívidas são a fraqueza da saúde em Portugal.
A informação foi avançada por Fernando Araújo, secretário de Estado da Saúde
Garantia é deixada no Relatório de Primavera 2017.
Um relatório elaborado pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde revela que as desigualdades na saúde são acentuadas e que os cortes orçamentais tiveram consequências que ainda não são conhecidas
O Ministério da Saúde quer financiar a investigação e o investimento em terapêutica através da poupança com a despesa dos medicamentos, pelo aumento da quota de genéricos em mais de 10% até ao final da legislatura.