Os dados constam do mais recente balanço do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA), que tem como referência o dia 31 de dezembro de 2024, enviado pela Câmara de Lisboa à Lusa.
Destas, 5.975 viviam na condição de sem-teto, ou seja, a viver na rua, num abrigo de emergência ou noutro local precário, enquanto as restantes 4.798 não tinham casa e viviam num alojamento temporário.
As pessoas em situação de sem-abrigo alojadas no âmbito do novo programa poderão permanecer nestas habitações entre "seis meses a um ano".
A comunidade de pessoas sem-abrigo não regista casos de infeção por novo coronavírus.
Em Lisboa há mais de dois mil sem-abrigo, dos quais 361 pessoas vivem sem-teto, nas ruas. Os restantes estão em abrigos ou em quartos, mas não têm casa própria.
Câmara Municipal de Lisboa tem sinalizadas 361 pessoas em situação de sem-abrigo. Maior parte são homens, portugueses e com doenças mentais.
A autarquia lisboeta estima que houve "uma redução de 50% no número de pessoas em situação de sem-abrigo" na capital entre 2015 e 2017.
O Presidente da República defendeu que muito foi feito pela causa em menos de um ano.
Centros Qualifica também vão ter técnicos que "vão servir de pivots" para os "públicos mais difíceis".
"O processo não está fechado", adiantou o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.
Vieira da Silva relembra que "o fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo vai muito além da dimensão da carência económica".
Rui Moreira disse querer ter restaurantes solidários para sem-abrigo, apontando a Boavista e o Campo 24 de Agosto como as localizações a juntar à Batalha.
Zonas escolhidas são: a Boavista, o Campo 24 de Agosto e a Batalha.
Vários sem-abrigo de Lisboa mostraram-se disponíveis para criar uma associação que leve aos decisores políticos as suas preocupações e reivindicações
Querem que as suas reivindicações, que passam prioritariamente por ter uma casa e um emprego, cheguem a quem decide.
O objectivo do projecto é inserir as pessoas no mercado de trabalho
