
Ban Ki-moon insiste no acolhimento digno para refugiados
Secretário-geral da ONU quer facilidade no acesso ao asilo.
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A Grécia vai ter de reembolsar o FMI em 300 milhões de euros na sexta-feira, mas os mercados duvidam da capacidade de pagamento de Atenas.
Desde a Grécia a Portugal, passando por Espanha e Itália, os juros da dívida estão a subir durante esta sessão. As sucessivas declarações sobre as negociações entre o Governo helénico e os parceiros europeus estão a espoletar o receio de que a Grécia possa vir a entrar em incumprimento, ou até a sair da Zona Euro.
O principal índice da praça nacional acentuou a queda registada no arranque da sessão, estando, agora, a ser pressionado pelos títulos da Galp Energia e do BCP. No resto da Europa, os principais índices negoceiam do lado das perdas.
O presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade alerta que Atenas pode entrar em "insolvência" se não alcançar um acordo com os credores internacionais. Já o membro do Conselho de Governadores do BCE, Ardo Hansson, avisa que a situação do país "é muito complicada".
As bolsas do Velho Continente estão a negociar sobretudo em terreno positivo. No mercado cambial, o euro perde terreno face ao dólar pressionado pela situação da Grécia.
A bolsa de Lisboa arrancou a sessão em terreno negativo, pressionado pelos títulos do sector do retalho e da Nos. No resto da Europa, não se verifica uma tendência definida com os investidores a aguardarem por mais desenvolvimentos em relação à Grécia.
O mercado grego fechou em terreno negativo pela segunda sessão consecutiva e elevou para 8% a queda que regista desde o início do ano. Os bancos perderam mais de 4% após o ministro do Interior ter admitido que a Grécia não vai ser capaz de reembolsar o FMI.
O PSI-20 está a ser penalizado pelo sector da banca e da energia, numa sessão em que os acontecimentos em Espanha e na Grécia estão a condicionar o desempenho das bolsas europeias.
O ministro do Interior admitiu que a Grécia não tem dinheiro para pagar aos credores. Por seu turno, Yanis Varoufakis maior esforço por parte dos credores para chegarem a acordo, depois dos "enormes esforços" feitos por Atenas. Já Alexis Tsipras garante que a Grécia não vai aceitar "condições humilhantes" por parte dos credores.
O ministro do Interior grego, Nikos Vutsis, disse hoje que a Grécia não será capaz de pagar ao Fundo Monetário Internacional o empréstimo que vence no próximo mês
"Este dinheiro não será pago, porque não há", justificou o ministro do Interior grego, Nikos Vutsis...
Empréstimo vence em junho.